Vida após a Morte e Ciência

Por: Ricardo Chioro

Quando vemos ateus usando argumentos “científicos” para demonstrar que religião é uma farsa, ou desqualificar as pesquisas de quase morte, não se trata realmente de ciência, e sim de filosofia.

Muitas vezes os ateus, dizem que mediunidade é na verdade dupla personalidade, e também que as pessoas que estavam clinicamente e temporariamente mortas, tiveram vivencias porque não tinham oxigênio no cérebro e deliraram ou sonharam.

Isso na verdade é filosofia, porque não existem provas que sustem estes argumentos, alguém que não acredita nesses fenômenos, os enquadrou dentro de sua visão, sendo a dupla personalidade e que quando falta oxigênio no cérebro ocorrem sonhos e delírios. Muitas vezes pessoas que não gostam de religião e coisas afins adotam esse pensamento e acabam influenciando outras.

Nas pesquisas de quase morte, pessoas que passaram pela experiência, ficaram na mesa de cirurgia e morreram por alguns instantes, onde os médicos tentavam ressuscitá-las, que comumente se percebem flutuando, sentem que saíram do corpo físico, escutam o que os doutores diziam nestes momentos, assim como vêem pessoas mortas (alguns familiares e conhecidos) e se vêem subindo em um tubo com uma luz no final dele.

Os incrédulos trouxeram esse argumento sobre a falta de ar e de que essa vivencia não eram no exato momento que a pessoa tinha morrido, pois o cérebro não funcionava.

Depois o Dr. Sam Parnia e o Dr. Peter Finwick, fizeram uma pesquisa mais minuciosa ainda, onde filmaram as cirurgias e notaram que essas vivências de se ver flutuando e ouvir o que os médicos diziam, ocorria no momento em que os pacientes estavam clinicamente mortos, porque no vídeo pode-se constatar que o diálogo que os pacientes ouviram era no exato momento que estavam falecidos.

Para invalidar essas pesquisas ainda vieram com o argumento, de que antes não se falava, que mesmo depois da pessoa morta, algumas partes do cérebro ainda funcionam, por isso os delírios.

Mas mesmo as pesquisas do Dr. Sam Parnia e do Dr. Peter, ainda se constatou que pacientes se viam indo a outros lugares do hospital, um conversou com uma mulher morta e outro foi para a rua e viu um atropelamento, onde o atropelado morreu e conversou com ele, depois sumiu em uma luz.

O atropelamento foi checado na delegacia e ele realmente aconteceu.

Sobre isso, os que vão contra as pesquisas nada falam, só citam os argumentos anteriores, dizendo que não existe vida após a morte.

O interessante é que as vivências são semelhantes: como ver parentes, amigos, outros que já morreram, flutuar e se sentir fora do corpo. Porque quando a pessoa devaneia, em outras horas sonha com as mais diferentes coisas, e nessas vê o que alguém que saiu fora do corpo vê.

Como explicar isso?

Em minha opinião: por muito menos a ciência aceitou a teoria da evolução das espécies do que a vida extracorpórea.

No filme Além da Vida (de 2011) conta o caso de uma jornalista e todo o preconceito que sofreu por querer fazer um livro com esse tema, trazendo pesquisas e conclusões fortíssimas.

Mas falaremos um pouco de mediunidade, como explicar, que falando com médiuns incorporados eles falam de nossa vida, sem nos conhecerem ou relatar algo que só nós mesmos sabemos ou vivemos, sem estarem lá.

Se você quiser realmente uma prova pode procurar você mesmo.

No programa Encontro Marcado de Luiz Gasparetto (da Rede TV) esteve uma médica, que acompanhou o caso de um homem que estava com um problema nos genitais (não me lembro o nome da doença) e teria que ser operado, mas esteve num local espiritualista e passou por um procedimento de cura com médicos incorporados.

Depois realizaram exames e o resultado foi de que o mal que ele tinha desapareceu e não precisou mais passar pela cirurgia.

Mas toda essa dificuldade em aceitar as pesquisas ocorre porque na faculdade de medicina, psicologia e filosofia, as pessoas são sugestionadas pelos professores (não todos) a não acreditar na religião, ou coisas afins, porque nessas profissões não pode haver interferência da religião.

Isso ocorre encobertamente.

Eu conheço muitos psicólogos, e sempre pergunto quando tenho oportunidade: qual é a sua crença?

Quase sempre escuto a mesma resposta, de que têm espiritualidade livre (nada contra isso), de acreditam no desenvolvimento do ser e que não possuem nenhuma crença.

Ninguém fala de uma religião ou forma de pensar metafisicamente (sem o psicológico) como corpo espiritual ou coisa do tipo.

Até agora, só sei de uma que acredita no esoterismo.

Muitas vezes também os ateus usam estes argumentos, na TV ou com amigos, ou conhecidos, para jogar sua raiva ou frustração em cima do outro, ou até mesmo por maldade, deixando o outro triste, abalado ou aniquilando sua fé.

Grande parte dos indivíduos que não gostam de religião estão bem assim, outras são convencidas e passam a acreditar que religião não é bom, não que istoseja o melhor para ela.

Religião geralmente faz bem, atua equilibrando e atuando no autoconhecimento.