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VIVENCIAR O PERDÃO Por: Ricardo Chioro (Parte deste texto é canalizada dos Mestres Ascensos) Vivemos em um mundo, que nos direciona a não vivermos o perdão. Nas novelas o vilão faz maldade todo tempo e todos querem vê-lo sofrer, no jornalismo estão sempre exigindo que o criminoso pague pelo que fez, algumas pessoas falam muito mal de outros para que assim fiquemos com raiva deles. Tudo isso é bombardeado na nossa cabeça o tempo todo, diversas vezes por dia, nos meios de comunicação, e os amigos não nos aconselham a perdoar. Baseado nisso, as pessoas acabam não perdoando e é muito bom e importante o perdão. Por mais que a religião ensine o perdão, o meio ambiente é muito forte, e é mais forte que o ensinamento do perdão, e assim as pessoas acabam não perdoando. Não que devemos deixar de assistir tv, novelas e jornais, isso seria fanatismo. As novelas nos ajudam de diversas formas, temos que nadar contra a correnteza e buscar o perdão. Muitas vezes o inconformismo que se vê nos jornais estimulam à mudanças sociais, mas também ao nosso inconformismo. Devemos assistir entretenimento, mas também perdoar. O perdão não significa dar uma nova chance, como num caso por exemplo de traição, você poderá dar uma chance ou não, independente de ter perdoado. Nossos sentimentos negativos são sempre um elo que temos com alguém, e uma forma de eliminar um elo com uma pessoa que você não quer, é perdoando. Perdoar não quer dizer deixar o outro pisar em cima de você, ter que amá-lo, é uma libertação de emoções ruins. O perdão traz muito autoconhecimento, busque perdoar a todos que te fizeram mal. Se temos a idéia de sentir raiva, que isso é uma coisa ruim que não devemos sentir, é uma idéia errada, porque quando fazemos isso mandamos a raiva para o inconsciente e não a percebemos, mas continua fazendo parte de nós. A forma de eliminarmos a raiva, o ódio, a mágoa é perdoando, e não tentando não sentir, se a pessoa fizer isso terá dois trabalhos: de desrreprimir e depois perdoar, não devemos repreender quem têm raiva, pois pode fazê-lo reprimir, e sim aconselharmos o perdão.
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