Desapego do Passado ou do Futuro que Trazem Sofrimento

Por: Ryath

(Texto é inspirado pelos Mestres da Luz) 

Reverendo Genshô ensina que existem momentos em que temos que pensar no passado ou futuro, não é para apenas pensar no presente aqui e agora.

Precisamos muitas vezes pensar no futuro, e o futuro construímos agora.

Precisamos também pensar no passado, pois o que passou deixa muito conhecimento, seja sobre a vida, ou o que estudamos, ou o que vivemos de bom.

O conhecimento sobre acontecimentos na nossa vida sobre o passado, assim como o que estudamos sobre autoconhecimento, esses dois meios nos ajudam a conseguirmos o progresso da consciência, de aprendizado sobre si mesmo.

Muitas vezes ocorre algo no passado que não entendemos direito, mas trabalhando para nos desenvolvermos internamente vai chegar um momento que aquela memória vai revelar um conhecimento sobre nós mesmos, o insight, e com isso conseguimos nos conscientizar.

Não devemos deixar de moldar nosso futuro para termos uma vida boa nele, afinal o projeto de vida do de atingirmos o Nirvanas e sermos muuuuuuuuiiiiiitooooooo felizes acontecerá no futuro, que um dia vai ser nosso presente.

O Budismo ensina que o apego ao passado ou ao futuro gera sofrimento, nosso passado pode estar cheios de culpas e remorsos, ou o futuro cheio de ansiedade.

A habilidade de conseguir se desconectar com o passado ou o futuro é uma forma de desapego, mas não como um todo, só do que causa sofrimento, isso é a liberdade das amarras do passado ou futuro, é o objetivo do treinamento com a meditação.

O objetivo do Budismo é sermos senhores de nossa mente.

A mulher do monge Genshô perguntou para ele uma vez se quando vai dar uma palestra sem planejamento, se sente medo?

O reverendo respondeu que não, porque ele não pensa nisso, e assim não sofre, não gera angustia. Ele diz que se ele domina o assunto, não tem medo.

O reverendo informa que pelo rosto das pessoas ele vê como está sua palestra, e vai se guiando pelo rosto das pessoas mostrando se estão gostando ou entendendo.

Se o monge não se preocupa com expectativas, deixa a mente limpa para conduzir a palestra pelos caminhos que derem certo, isso deixa a palestra muito melhor, é a forma que ele trabalha bem.

Dessa forma Genshô fica tranqüilo e não sofre, ao mesmo instante que ele acessa sua memória, seu passado para coletar informações, e essa memória ele passa ao publico, usando de forma positiva o seu conhecimento, gerando karma positivo e ganhando consciência pelas boas ações que está praticando.

“Quando você precisa planejar algo para o futuro, planeje, é necessário” (Genshô).

Porém existe uma tática que pode ajudar, se estivermos ansiosos escreva em um pedaço de papel o seu planejamento, depois deixa o papel de lado e volte sua atenção para outras coisas, sem estar fixado no planejamento.

O fato da preocupação com o futuro de forma que traga perturbação existe um treinamento que Genshô passa, que é fazer o planejamento, botar na agenda, depois não pensar mais nisso, e confiar que quando ver a agenda vai saber o que fazer amanhã, sem se preocupar.

Nos monastérios do Zen existe o treinamento de fazer tarefas sem pensar em nada, sem pensar que chato que é a tarefa, que quer acabar logo, o que acaba trazendo incômodos.

Para comer também existem regras no mosteiro de não conversar com ninguém e estar concentrado no que está fazendo, é proibido colocar duas coisas na boca ao mesmo tempo.

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