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Ego e FanatismoPor: Ricardo Chioro (Inspirado e intuído pelos Mestres Ascensos) Um padre em um discurso na nananamissa disse que muitos sacerdotes católicos fazem as pessoas se sentirem mal com cobranças. Existe outro padre, um que faz justamente cobranças, ele cobrava os fiéis falarem com orgulho que são católicos quando perguntassem, pararem de assistir novelas porque tem sexo, fofoca e etc., ao invés disso assistirem canais católicos, terem uma postura mais santa, entre muito outras coisas. Era visto como um padre fervoroso que fazia os ensinamentos Cristãos acontecerem na vida das pessoas. Esse padre por ser assim diferente com tantas cobranças, sem perceber se achava melhor que os outros sacerdotes que não atuavam assim, pois é! o ego quer sempre ser o melhor! Sua ação de cobrar era motivada por seu ego, e justamente por isso fazia um péssimo trabalho, ao mesmo tempo em que fazia cobranças as pessoas se sentiam mal por não agirem da forma exagerada indicada como o correto, e as cobranças eram altas e fugiam de uma maneira mais humanas das pessoas serem, justamente por isso não aumentavam a espiritualidade dos praticantes ou do padre, mas diminuía a saúde mental. Ele pregava o fanatismo, sem perceber é claro, cometia erros graves achando que estava sendo fantástico. Acontecem coisas assim no Catolicismo, mas é muito mais comum nas nossas crenças. Cobranças de como as pessoas tem que agir e ser baseado em crenças espirituais radicais são comuns. Pessoas que acham que se deva parar de assistir TV, ir viver em comunidades rurais isoladas, sem tecnologia, vivendo do próprio plantio, ou viver no mato e meditar o dia inteiro, ou se tornar um monge, parar de comer carne e fazer sexo, praticar o ascetismo, entre muitos outros. Essas são as cobranças mais radicais, existem outras menos também. É muito comum julgar o modo de vida do outro como errado, falar ou expor isso vai fazer o julgado se sentir mal. Todas essas cobranças não ajudam a evolução das pessoas, mas traz sofrimentos, e também são feitas motivadas pelo ego, ou seja, se achando melhor do que o outro que não pratica ou age da forma como acha correta. Não significa que quem faz isso (julga e condena) seja ruim, mas não esta consciente de seus atos, do que eles são e fazem na verdade, então é quase que totalmente inocente, mas necessita mudar e assim conquistar uma evolução e maior bem estar na vida. Estamos falando isso para ajudar na evolução, trazer maior felicidade na vida das pessoas, pois agir dessa forma com cobranças e julgamentos também não faz bem, prejudica o bem estar e felicidade, é o fanatismo. É importante sobretudo respeitar as pessoas, agir sobre essa virtude e parar com conceitos radicais, achar que eles vão trazer a evolução para você e os outros, isso é engano! O autoconhecimento vem com a pratica das virtudes, respeito é uma dessas virtudes. Mais importante é mudar para não ser radical. E ajudar o outro em sua evolução é fruto de estudo do espiritual, nós oferecemos esse estudo em nosso site, e fazer isso sem fazer o outro se sentir mal, sem julga-lo, sem condena-lo. Pode parecer contraditório que escrevemos coisas que podem ser duras para algumas pessoas, ao mesmo tempo em que aconselhamos os outros não dizerem coisas que façam os outros se sentirem mal. Isso porque aconselhar baseado no radicalismo não faz bem, ao mesmo paço que aconselhar a libertação desse fanatismo e do ego faz. Ao aconselharem alguém façam sem julgar as pessoas como erradas, pois o jeito da gente expressar, a nossa energia e postura acabam mostrando o modo que vemos o outro, fazendo-o se sentir mal, e justamente por se sentir mal, o aconselhado pode se afastar da gente, da nossa amizade. Pode ser duro o que estamos falando porque as pessoas não percebem que todo mundo é dotado de ego, e que ele pode ser muito estimulado, e que a culpa disso é da educação e influencia espiritual, mas nem por isso você deve deixar de mudar. Mude porque seu ego está muito estimulado. Para parar é deixar de alimentar o ego, nunca alimentar, assim ele acaba, mas qualquer alimentada ele volta. Busque se valorizar sem fazer comparação com ninguém, nunca ser melhor ou pior, pois tanto a inferioridade como a superioridade é orgulho e vaidade. Você pode se achar muito bom em uma coisa, desde que não se veja melhor que os outros, até mesmo na espiritualidade.
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