O Espiritualismo de Baruch Espinosa

Por: Ricardo Chioro – Riath

(Inspirado espiritualmente)

Espinosa enxerga Deus como transcendental, harmônico e que Ele é todo o universo.

Para o filosofo que é tema central deste texto Deus é a própria natureza, causa de todas as criações existentes.

Baruch estudou a Bíblia e ensina que as obras religiosas eram interpretadas sem fundamento racional.

Espinosa também criticou a igreja por seus dogmas rígidos e a ostentações, esse fato o levou a sua excomungação.

A partir dai começou a criticar a religião, política e filosofia. Essas áreas eram para Baruch geradas pela imaginação.

A filosofia de Espinosa não falava somente de Deus, mas também de ética, onde afirmava que de acordo com o que o homem pensa, assim será sua maneira de viver.

Baruch tentou explicar a natureza racional de Deus, pois esse filosofo é racionalista.

Baruch dizia que a ordem no universo mostra a racionalidade, ele estava interessado em descobrir um método racional que consegui-se chegar a verdade, e de viver de acordo com um jeito que desse alegria e sentido para a vida.

Ele também lutava pelos direitos do homem.

A maneira de viver que interessava a Espinosa é a de desfrutar a vida, e que esse ato se realize a perfeição da existência, a felicidade.

Espinosa afirma que tudo está fluxo, em constante mudança, e que o que ocorre com o ser humano é algo bom ou ruim, e o que  acontece na vida é interpretado por nossa alma, de acordo com o que valorizamos e queremos.

Só de acordo com uma maneira de viver que compreenda que tudo está em mudança, que interpretamos as vivencias de acordo com valores, então só assim acabaria com uma grande carga de desejos. Isso é muito igual ao Budismo.

Não é acabar com todos os desejos, mas os supérfluos, não todos os supérfluos, mas muitos que nos prendem a matéria, e usar a matéria para fins positivos, ou seja: elevados psicologicamente ou espiritualmente.

Esse prazer que Espinosa incentivava é o que é benéfico para a alma, não é um que prende o ser humano ao prazer, pois se assim for vai desejar sempre se satisfazer.

Não é fazer do desfrute do prazer o objetivo de conquistá-lo, mas sim as razões elevadas.

Não para viver buscando o prazer, mas o elevado.

Sobre o dinheiro e as honras ensinava que são somente úteis se conseguirmos a felicidade.

Podemos notar que Baruch não caia em fanatismos de abrir mão de todo o dinheiro, mas de usá-lo de um modo positiva para a alma, ela também tem necessidades. 

Buscar o dinheiro e honrras sem um fim elevado jogo o ser humano no vicio de possuir essas coisas.

A alma também necessita ser feliz. 

A maneira correta de viver em equilíbrio e de forma harmônica é estar equilibrado com a natureza que segundo Espinosa é Deus.

Segundo a filosofia que apresentamos nessa pagina Deus não é externo ao mundo, mas faz parte dele e com sutileza traz a ordem.   

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