Orfismo

Por: Ricardo Chioro – Riath

(Texto inspirado pelos Mestres da Luz)

O Orfismo foi uma religião grega que nos séculos VI e VII A. C. foi difundida.

O Orfismo era fundamentado com escritos sagrados que explicavam a origem humana e dos Deuses.

Foi fundada pelo poeta Orfeu.

Orfeu acreditava que as almas humanas são imortais e divinas, que a vida após a morte traz recompensas e que existe a reencarnação, que é um circulo de sucessivo de voltar à matéria e ao mundo do além morte.

A vida fora da matéria poderia ser boa ou ruim dependendo se formos bons ou ruins durante a vida.

Os orficos também praticavam rezas e oferendas, mas seus rituais eram secretos.

Na visão da religião de Orfeu o que era impuro causava rejeição dos Deuses. Impurezas eram tanto da alma como do corpo.

Quem cometia um crime, se fosse de algum clã, essa impureza trazia um castigo não só para uma pessoas, mas todos que faziam parte do grupo.

Se a pessoa que praticou o mau, ele poderia voltar nesta vida, caso isso não ocorre-se, seria nos pós vida o castigo, mas também futuras existências dentro ou fora da carne.

Hadés é o inferno para os orficos, Campos Elíseos é um lugar muito bom de glorificação da alma, ambos locais são localizados fora do mundo físico.

Oferecia como um caminho de integração a Deus e ao fim do ciclo de reencarnações uma vida de ascetismo com ritos e mistérios iniciaticos.

Buda na Índia praticou o ascetismo, mas não via resultados nele, então após muito tempo ele parou com o ascetismo, se dedicou a atingir a iluminação por outro caminho e esse foi o inicio do Budismo.

Sempre acho bom colocar o exemplo de Buda quando abordamos o ascetismo, pois é um caminho muito penoso, e desnecessário porque podemos atingir a iluminação de outras formas muito melhores.

Na pratica ascético existe o sofrimento, mas não é necessário sofrer para evoluir. Voltando a abordar o Orfismo, ele tinha elementos paralelos com o Pitagorismo, outra escola iniciática e de mistérios que ajudou até mesmo na evolução científica com o Teorema de Pitágoras.

Mas as semelhanças não param por ai, também na escola Platônica (de Platão) também existia a reencarnação e o ascetismo.

A escola Pitágorica era de Pitágoras. Ela tinha como semelhante a imortalidade da alma, a punição das transcrições no Hades do pós vida, a existência dos Campos Elíseos, as purificações e o ascetismo.

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