MITOLOGIA  -  ODIN (Guardião das Runas)

Por: Miriam Carvalho

A gênese dos Nórdicos é relatada nos poemas irlandeses no século IX - Edda poético.

Odin é protetor dos exércitos, dos mortos em batalha, da magia, dos magos e dos andarilhos.

Antes de atingir o grau de divindade possuía uma equipe de guerreiros-sacerdotes.

Esses guerreiros tinham treinamento xamanistico. Conheciam radiestesia (Dolmens, que drenavam e canalizavam a energia, usados também como câmaras funerárias). Guiavam-se pelos fenômenos náuticos, características do oceano como a cor, temperatura, correntes marítimas, movimento dos seres marinhos, vôo as aves, sol, estrela polar etc.

Valorizavam os barcos mais que qualquer outra posse, como uma obra de arte.

Conta a lenda que o poderoso Odin desejou  ser o conhecedor dos mistérios mágicos. Para tanto,   entregou-se  a  um  ritual  de  sacrifício   ficando  pendurado  na  arvore  do  mundo,

Yggdrasil, de cabeça  para baixo, ferido por sua própria lança, durante 9 dias e 9 noites, com fome e sede.

Ao término desse período avistou os caracteres runicos no chão e os recolheu.

Não satisfeito pediu permissão para beber água na “Fonte do Conhecimento” do Gigante Mimir, não hesitando em entregar em pagamento um de seus olhos.

ODIN  era ajudado por 2 corvos:  HUGIN (Espírito e Razão), e MUNIN (Memória e Entendimento) que se posicionavam em seus ombros depois de percorrer o mundo durante o dia na busca de novidades para o Grande Deus.

Haviam também 2 lobos que ficavam de guarda a seus pés e que se alimentavam de toda carne, inclusive humana, que era ofertada aos Deuses.

Tinha um cavalo lendário SLEIPNIR, com 8 patas, se locomovendo, rapidamente pelos céus entre a esfera humana e divina. Sua lança GUNGNIR, presente dos mágicos anões ferreiros, só se detinha após atingir o alvo.

Sentado em um trono onde podia avistar o mundo inteiro, ficava em companhia dos mais valorosos guerreiros mortos em campos de batalha, recolhidos no minuto derradeiro pelas Walkirias [doze virgens aladas com plumas de cisne].

Esse exército espiritual do bem se mantinha alerta para entrar em ação por ocasião do Crepúsculo dos Deuses - RAGNAROKK - APOCALIPSE - contra as forças do mal , combate onde a destruição total imperaria, surgindo uma nova raça passando do planeta de expiação para o planeta de regeneração.   (Cobra gigante que acoita o mar com a cauda. Luta entre o Bem e o Mal. Thor mata a cobra e tomba 9 passos depois, morto pelo veneno).

Há autores que defendem a hipótese de um Odin-homem, chefe de uma tribo asiática de  conhecimento xamanistico que teria emigrado para a Escandinávia e lá instalado uma religião primitiva, baseada no código secreto de mensagens mágicas.

Esse homem após sua morte teria sido elevado à categoria de divindade local, sendo seu culto difundido pelos sacerdotes e seus cultos eram realizados dentro dos bosques sagrados de Carvalho.

Miriam Carvalho: atendimentos com Runas e Taro Egípcio

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