INTRODUÇÃO

 

 

 

 

 

 

     Este livro é o resultado de uma série de artigos sobre a Transcomunicação Instrumental, e escritos em poucos meses, graças ao verdadeiro portal aberto pela Internet. A oportunidade de deixar no ar as suas idéias, sem a mão pesada dos diretores de redação, livres da censura ou da linha de pensamento dos jornais, ou ainda, do oportunismo dos donos do quinto poder, é um fato extraordinário típico deste fantástico fim-de-milênio.

 

     Tivemos a sorte de contar com a compreensão dos desprendidos home-pagers que, de algum modo, sentiram algo de diferente no nosso modo de relatar os “efeitos físicos” que diariamente nos atingem através dos nossos radinhos e gravadores. Especialmente, contamos com a intuição do confrade Sylvio Walter Xavier, cuja luz apagou as sombras do preconceito contra os contatos extra-mediúnicos com as entidades mostrando, com a sua sabedoria, que todos os métodos são igualmente válidos se o objetivo é o de comprovar a sobrevivência ao desencarne. Esta certeza poderia modificar fundamentalmente os destinos do nosso sofrido planeta. Os homens têm as suas crenças, mas não as encaram de frente. Quando algum fato diferente ocorre, o ser humano adianta-se para explicá-lo do modo mais materialista possível, para que o seu subconsciente possa ficar em paz... pois o oposto poderia confrontá-lo consigo mesmo.

 

     O confrade Xavier nos pediu o primeiro artigo, Vozes de um Amor Eterno, que caiu “no goto” dos pagers. Animados com essa nova via de informação, nós começamos a oferecer aos infonautas as nossas vozes, e os artigos foram saindo um atrás do outro. Não tínhamos noção do material que estava sendo acumulado, nem o que poderíamos fazer dele. É como que o Além nos impelisse a escrever... Cada vez nos deparávamos com um assunto novo para nós, polêmico em relação aos dogmas em que tínhamos construído o nosso templo. O compromisso com a verdade nos obriga a editar o Alô Além sem cortes ou acho-ques. Muitos dos conceitos emitidos pelas vozes se contrapuseram aos nossos próprios, mas um pesquisador que deseja merecer este nome não manipula os resultados!  E quem somos nós para desmentir os comunicadores “trans-amigos”?

 

     Essa foi a maior recompensa nesses meses de TCI: temos novos amigos aqui e Lá. São tantos, que evitamos enumerá-los e ficar alguém de fora.

 

     Por outro lado, sentimos que a esmagadora maioria de perguntas não foi respondida (ainda), que os paradoxos não foram explicados (ainda) e que outros avanços não foram atingidos (ainda). Nossos computadores permanecem à espera do nosso desenvolvimento; no entanto eles continuamente falam nessa etapa da nossa TCI. As  vozes continuam dizendo: “computer”...

 

     Como temos formação espírita, o leitor sentirá uma tendência nossa a  focalizarmos as informações à luz do Codificador. Entretanto, cada um terá a sua leitura pessoal e intransferível. Constatado que um fato é real, ele passa ao domínio público, e as opiniões acerca dos fenômenos ficam dentro da consciência de cada um.

 

     Não vamos parar por aí. Hoje mesmo teremos a continuação dos nossos experimentos em TCI. Esta etapa está concluída mas... quem sabe?

 

                    O Alô Além 2, O Retorno?

 

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