CARTA ABERTA AOS CIENTISTAS |
Nós
estamos atravessando uma segunda era de obscuridade, pressionados por maiores
forças do que o conluio Estado+Igreja na Idade Média. A Ciência está
agrilhoada aos interesses mercantilistas modernos, que nos sonega as mais
simples conquistas e nos enfia goela abaixo as soluções medíocres carregadas
da empáfia habitual dos donos da verdade. Um dos exemplos mais recentes foi a série
belíssima em forma, mas preconceituosa quase o tempo todo, Cosmos, com a griffe
do recém-desencarnado Carl Sagan. Para negar o óbvio, que é a visita regular
de seres extra-terrenos, o eminente cientista recorre às pífias fórmulas da Física
para fingir que tais viagens seriam impossíveis. Pois uma modesta fotografia
obtida pelo querido professor Mário Amaral, sem aparatos custosíssimos nem
efeitos especiais de ponta, foi capaz de botar abaixo toda essa teoria viciada.
Numa série formidável de fotos tiradas no sul de Minas Gerais, ele registrou
uma nave-mãe com os seus “filhotes”, naves menores, com os seus passeios
para lá e para cá, desafiando tudo o que nos ensinaram sobre a inércia dos
corpos. Mas uma delas nos chamou a atenção, de forma particular, pois mostra o
momento anti-Sagan, quando a nave está ainda semi-materializada. Portanto, meio
no Universo de lá e meio nas Alterosas.
A
pergunta número um é: como pode o professor Mário e a sua câmara de cem
reais saber o que um governo do primeiro mundo e os seus bilhões de dólares
desconhece? A resposta só pode ser: o governo do primeiro mundo e os seus bilhões
de dólares estão fartos de saber, apenas sonegam informações sob as mais
torpes alegações. Já não fazem Ciência como antigamente.
Se
a Ciência age assim com o fenômeno UFO, presenciado por alguns milhões de
pessoas, é de se imaginar o que acontece com os outros mistérios
modernos. Fenômenos de quase-morte, projeções astrais, psicocinesia, mind
over matter, combustão expontânea, operações mediúnicas, psicografias,
portas dimensionais, pinturas mediúnicas, aportes, materializações e outros
temas “proibidos” só servem para atirar no limbo do ridículo os gauches
que tiveram a coragem de expor suas experiências publicamente. Por outro lado,
o interesse do consumidor se avolumou a tal ponto, que os oportunistas logo
aproveitaram a “onda” para aumentar a conta bancária. A promessa de um lote
baratinho no céu, talvez a duas quadras da mão direita de Deus-Pai todo
poderoso, atrai o dízimo de milhões de ovelhinhas desgarradas. Dois a zero
para a Ciência. Uma enxurrada de livros vazios ficam lado a lado com outros
plenos de ensinamentos, como a farta literatura de Kardec e Chico Xavier, ou a
pesquisa metódica do Dr. Weiss.
Mas
uma pedrinha danada veio atazanar os sapatos apertados dos cientistas oficiais
(pois reconhecemos o nascimento de uma nova Ciência nas catacumbas do
Conhecimento)... a TRANSCOMUNICAÇÃO INSTRUMENTAL, ou TCI.
Como
um pé do Espiritismo enfiado na porta da Ciência, a TCI não é nem tão
moderna nem tão Espírita quanto aos seus praticantes. O professor Jüergenson
(1903-1987) era católico, condecorado pessoalmente pelo Papa, mas teve a
feliz/infeliz oportunidade de, ao gravar os trinados dos pássaros escandinavos,
registrar junto as vozes de um desencarnado. Sacrebleu! Anátema!
Fogueira! Danação eterna! Vírus do Demônio! Que fazer? Gravar por cima desta
fita tão teimosamente anti-científica? O resultado foi um livro publicado nos
anos 70, com o título Telefone Para o Além, que desencadeou a pesquisa
brasileira nesta América recém-descoberta. Em 1976, nós mesmos tivemos a
ousadia de experimentar no nosso gravador Akai de rolo uma conversa com “alguém”.
Dona Sylvia estava prestes a sofrer uma cirurgia, e nós queríamos saber se
isso era realmente necessário. A resposta veio clara e audível num trocadilho
em inglês: WITCH, WATCH!, isto é, FEITICEIRA, TOME CUIDADO! O
“feiticeira”, cumpre dizer, era uma referência carinhosa à sua
mediunidade, sempre a serviço de quem necessitasse. A cirurgia foi feita com
sucesso. Outras vozes, na ocasião, foram registradas, como a mensagem de um
menino chamando HELENA!, e outra anasalada que dizia LONDON!
Infelizmente essas vozes foram transformadas numa fita de disco music pelo
Lincoln, mas não antes de serem copiadas e oferecidas ao Augusto Cesar Vannucci,
que as usou durante muito tempo para mostrar aos seus incontáveis amigos alguma
prova da vida após a vida.
Recuando
ainda mais no tempo, vamos encontrar o cientista (mesmo) Padre Landell no
primeiro decênio do nosso século às voltas com um aparelho novo, o rádio.
Landell foi obrigado pela Igreja a calar-se, e esse invento tão usado hoje em
dia para o catecismo ficou conhecido como um invento estrangeiro. Talvez a razão
da sua maldição oficial tenha sido sua pesquisa sobre a possibilidade de
comunicação com os “mortos”. Hoje em dia ele coordena uma estação
transcomunicadora (denominada “Estação Grupo Landell”) em língua
portuguesa diretamente de Marduk.
O
que perturba na TCI é a possibilidade de qualquer pessoa obter as suas próprias
vozes com material barato. Isso não exclui alguns perigos, como o da obsessão
ou do desequilíbrio psíquico dos contactados. No entanto, os perigos latentes
de uma faca, por exemplo, não impedem que ela seja vendida em qualquer
supermercado. O que interessa aqui é a análise do fenômeno, e não
estabelecer prós e contras.
Observe
as vozes que vamos expor, frutos do esforço de entidades de diversas procedências,
mas certamente não de nenhuma estação terrestre... Elas nos chamam pelo nome
e falam de assuntos que ainda desconhecemos ou que estão por vir. Não
somos ingênuos, não estamos aceitando a realidade das vozes movidos por
sentimentos que toldem nosso intelecto, pelo contrário, estamos nos juntando
aos colegas transcomunicadores no convite para uma pesquisa séria e metódica
desse canal que promete ser a infovia de uma era sem calabouços mentais.
Em
27/11/96, ao lermos uma das circulares da Associação Nacional dos
Transcomunicadores sobre o tema “Quem somos”, em EVP uma entidade diz: PEOPLE!
Em
05/01/97, em experimento com somente um rádio em ondas curtas e interestações,
uma entidade diz: PARTIDA. No dia seguinte recebemos um telefonema de um
casal de amigos que nos solicitava ajuda na complementação de suas passagens
para o Nordeste. E dois dias depois recebemos dois telefonemas nos avisando do
desencarne de dois outros amigos.
Em
15/01/97, duas entidades conversando entre elas, comentam: Da. JÚLIA...a
outra diz: TU A VISTE COM O CARLOS... Solicitávamos informações sobre
nossa Julinha!
Em
10/03/97, uma entidade diz (como num canto gregoriano) LEVARAM EM NOME
DE DEUS. Nesta data completava dez meses do sepultamento do corpo físico de
nossa inesquecível Julinha.
Em
14/03/97, em EVP, uma entidade diz: DÊ COM PROVA. Em seguida iríamos
participar de uma importante reunião.
Em
20/03/97, uma entidade nos diz: O DENTE. E falávamos de um problema dentário!
Em
25/03/97, em EVP, uma entidade diz OK! em resposta a uma de nossas
perguntas.
Em
02/04/97, perguntando se a TCI deveria ser mais divulgada no Brasil, uma
entidade responde SIM. Neste mesmo experimento pergunto se há muito para
aprendermos sobre TCI, e a resposta foi: HÁ!
Em
03/04/97, perguntando sobre as frequências dos rádios utilizados nos contatos,
a entidade responde: SOBROU P’RÁ MIM!
Em
07/04/97, em EVP, uma entidade diz: LÁZARO.
Em
07/04/97, perguntando sobre nossa saudosa Julinha, uma entidade diz: EU QUERO
AJUDAR. MEUS PARABÉNS. Depois, duas entidades conversando, dizem: CARLOS...VIROU
CACHORRO?
Em
11/04/97, perguntando se poderíamos ter contatos, uma entidade diz: CREIO!
Em
14/04/97, perguntando se a casa da Estação Grupo Landell era grande, a
entidade responde: ESSA NÃO. (Ou seja, menor que a da Estação Rio do
Tempo). Após, pedindo proteção, uma entidade responde: PEÇA AO SEU PAI.
Depois, perguntando se há alguém disponível para falar, uma entidade diz
ALÔ! Em seguida, ao me despedir, uma entidade diz: ATÉ A PRÓXIMA.
Em
15/04/97, começando o experimento e tendo esquecido
de ligar o gravador, em seguida uma entidade nos diz: É, ISTO
ACONTECE! Após uma tosse nossa, a entidade fala: A TOSSE. No final
do experimento uma entidade diz: ATÉ SEGUNDA.
Em
17/04/97, uma entidade diz: ESTOU DISPONÍVEL. Após, ouvimos um sussurro
dizendo: PAPAI.
Em
22/04/97, duas entidades falam: VIU A PIRÂMIDE?...EU NÃO!...VIU!...
Poucos dias após este contato, compramos nosso computador e a primeira imagem
impressa, através do técnico que nos atendia e por iniciativa dele, foi a de
uma pirâmide!
Em
30/04/97, uma entidade diz: LEVANTA ÀS DOZE. No dia seguinte ,
surpreendentemente, acordei às
12:00hs!
Em
02/05/97, uma entidade nos diz: BOA NOITE!
Em
26/05/97, dizendo para meus pais (Júlia Costa Oliveira e João Sanches de
Oliveira) de minha saudade eterna, uma entidade diz ETERNA, antes d’eu
dizer a palavra eterna.
Em
16/05/97, perguntando se iríamos ao II CIT em Agosto/97, uma entidade diz: EU
VOU! Na última hora não pudemos ir ao II CIT. Logo, nesta data a entidade
já sabia que nós não iríamos! Após, uma entidade diz: OI, FILHO!
exatamente de forma carinhosa como sempre Julinha me atendia.
Em
21/05/97, logo no início do experimento, uma entidade diz: PIU...PIU...
Este é um apelido carinhoso de um de nossos bons amigos.
Em
23/05/97, uma entidade diz: LÁZARO.
Em
23/06/97, uma entidade diz: ...QUALQUER DIA... Solicitávamos notícias
de Julinha e João.
Em
25/06/97, uma entidade diz: QUASE PAROU.
Em
27/06/97, perguntando se Julinha e João estavam em Marduk, uma entidade diz: SIM,
SIM, VIRÃO ESTA NOITE. Nossos queridos pais chegavam em Marduk!
Em
07/07/97, duas entidades dizem:...ALGUM DELE FORA?...MAS HÁ MAIS ALGUM P’RÁ
LANCHAR!
Em
11/07/97, uma entidade diz: A JÚLIA. Após, perguntando por um amigo recém
desencarnado, a entidade diz: COMO É GRANDE A MINHA DOR. Essa voz foi
reconhecida pela sra. mãe da entidade comunicante.
Em
16/07/97, ao acrescentar mais um rádio aos quatro que utilizo para os contatos,
uma entidade diz: LÁZARO, BASTA!
Em
11/08/97, uma entidade diz: DR. LÁZARO, EU QUERO CONVERSAR CONTIGO..., e
depois, MEXER... Essa voz foi reconhecida pela sra. mãe da entidade
comunicante. Essa nossa querida amiga sofreu um acidente, e os médicos a
aconselharam a permanecer em absoluto repouso. Seu filho, do além, lhe
aconselhava a não se mexer!
Lembramos
que tanto no Velho quanto no Novo Testamento, encontramos inúmeras indicações
das comunicações espirituais - vivos e “mortos” dialogam, testemunhando a
sobrevivência da vida após esta vida.
Através de Allan Kardec, os Espíritos já nos falavam da existência de outros meios de comunicação, além dos mediúnicos, entre o nosso plano físico e o do Lado de Lá. Em O Livro dos Espíritos (Q.934), respondendo sobre a perda de entes queridos, encontramos a seguinte afirmação: “Tendes, porém, uma consolação em poderdes comunicar-vos com os vossos amigos pelos meios que vos estão ao alcance, enquanto não dispondes de outros mais diretos e mais acessíveis aos vossos sentidos”.