Por:
Letícia Capriotti
Extraído da
monografia "A construção do conceito de sincronicidade na obra de Jung" (PUC/PR
- 1998).
Um estudo do
conceito de sincronicidade à luz da sua construção histórica se faz necessário
por duas razões. A primeira delas é que, pelo fato de o conceito lidar com
premissas que vão além de nossa visão convencional da realidade (como a
acausalidade), é muito fácil que ele seja mal-interpretado e desta forma
distorcido. A outra razão para se fazer um estudo histórico da obra de Jung (de
toda a obra, não só do conceito de sincronicidade aqui abordado) é que hoje,
passados mais de trinta anos da sua morte, ainda existem muitos aspectos ocultos
e mal-entendidos que só prejudicam um entendimento correto da vida e da obra de
Jung e que dão margem a idealizações e a interpretações denegridas. Andrew
Samuels chama isso de uma falta de "enlutamento" e afirma que "por não termos
feito o luto de Jung adequadamente, por não termos uma história estabelecida,
tem sido muito difícil para nós consolidar nossos contatos e relacionamentos com
o mundo acadêmico" (SAMUELS, 1995: 160). Um resgate histórico dos conceitos da
obra de Jung vem no sentido de uma busca de esclarecimento.
O trabalho
principal de Jung sobre o assunto é "Sincronicidade: um princípio de conexões
acausais" publicado em 1952 junto com um artigo do físico Wolfgang Pauli, hoje o
volume VIII das Obras Completas (infelizmente sem o artigo de Pauli). O fato
desse trabalho mais detalhado ter sido publicado somente em 1952 pode nos levar
a pensar que Jung só começou a se interessar pelo tema a partir da segunda
metade deste século. Mas, como podemos perceber pelo que ele dizia nos
seminários, escrevia em sua correspondência pessoal e no que depois viriam a ser
os volumes das Obras Completas, a sincronicidade foi um assunto com o qual Jung
começou a se preocupar no final dos anos 20, do qual ele se ocupou durante
muitos anos até que se sentisse autorizado a escrever sobre ele e pelo qual ele
se interessou até o fim da vida.
O termo
‘sincronicidade’ aparece pela primeira vez em 4 de dezembro de 1928 no seminário
"Dream Analysis":
Eles aceitaram o
simbolismo como se tivessem estado aqui conosco. Já que eu vi muitos outros
exemplos do mesmo tipo nos quais pessoas não relacionadas foram afetadas,
inventei a palavra sincronicidade como um termo para cobrir estes fenômenos,
isto é, coisas acontecendo ao mesmo tempo como uma expressão do mesmo conteúdo.
O fato de que os princípios da nossa psicologia são princípios de fenômenos
energéticos gerais não é difícil para o chinês aceitar; só é difícil para a
nossa mente discriminativa. Mas ela também tem o seu valor com o seu refinado
sentido para os detalhes das coisas e aqui é exatamente onde o oriente
definitivamente mostra a sua incapacidade, pois eles não conseguem lidar com os
fatos e eles se permitem todos os tipos de idéias e superstições fantásticas.
Por outro lado eles têm uma compreensão muito mais completa do papel do homem no
cosmo, ou do como o cosmo está ligado ao homem. Devemos descobrir isto e muitas
coisas altamente interessantes e maravilhosas que são do conhecimento deles."
(p. 417)
Porém antes, no
mesmo seminário Dream Analysis, Jung já vinha falando disso, sem citar o termo "sincronicidade",
como em novembro de 1928:
Isto é o que
chamamos de uma simples coincidência. Menciono isto para mostrar o quanto o
sonho é algo vivo, de forma alguma algo morto que farfalha como um papel seco. É
uma situação viva, é como um animal com antenas, ou com muitos cordões
umbilicais. Nós não percebemos que enquanto estamos falando deles, isto é
produtivo. É por isso que os primitivos falam de seus sonhos, por isso eu falo
dos sonhos. Somos tocados pelos sonhos, eles nos expressam e nós expressamos a
eles, e existem coincidências ligadas a eles. Recusamo-nos a levar as
coincidências a sério porque não podemos considerá-las como causais. É verdade
que cometeríamos um erro em considerá-las causais; fatos não acontecem por causa
dos sonhos, isto seria absurdo, nunca poderemos demonstrar isto; eles apenas
acontecem. Mas é sábio considerar o fato de que eles realmente acontecem. Nós
não os notaríamos se eles não tivessem uma regularidade peculiar, não aquela de
experimentos de laboratório, e sim um tipo de regularidade irracional. O oriente
baseia muito da sua ciência nesta regularidade e considera as coincidências como
a base confiável do mundo, não a causalidade. O sincronismo é o preconceito do
oriente, a causalidade é o preconceito moderno do ocidente. Quanto mais nos
ocuparmos dos sonhos, mais poderemos ver estes acasos-coincidências. Lembrem-se
de que o mais velho livro científico chinês é sobre o possível acaso da vida. (págs
44-45)
Em uma nota de
rodapé à palestra de 27 de novembro de 1928, lemos que: "Algumas das idéias que
Jung estava experimentando na sua palestra reapareceram em seu discurso em
memória de Richard Wilhelm (1930), vol.15, parágrafos 81-82, onde ele publicou
pela primeira vez uma referência à "sincronicidade"" (p. 412)
Como se pode
notar, o conceito aqui ainda está muito ligado ao princípio científico chinês e
à questão da acausalidade devido à influência de Richard Wilhelm, como veremos
depois.
As referências ao
tema continuam e, em uma carta de 1934 ao físico Pascual Jordan, Jung cita pela
primeira vez o seu interesse pela física, a aproximação desta com a psicologia e
a influência de Wolfgang Pauli dizendo que "apesar de eu não ser um matemático,
me interesso pelos avanços da física moderna, que está cada vez mais se
aproximando da natureza da psique, como tenho visto há muito tempo. Muitas vezes
falei sobre isso com Pauli". Como veremos mais adiante, a contribuição de Pauli
foi fundamental para Jung no sentido de lhe dar uma fundamentação científica
para o conceito de sincronicidade. A partir da década de 40, as referências de
Jung se afastam cada vez mais do oriente para se aproximar da física moderna.
A última
referência escrita de Jung à sincronicidade é feita em uma carta endereçada a
Stephen Abrams onde ele fala sobre os fenômenos ESP. Esta carta é de 1960,
portanto pouco antes de Jung falecer:
A teoria
matemática da informação está além do alcance do meu entendimento, no entanto
parece-me interessante. É bem possível, até mesmo provável, que o homem tenha
uma quantidade muito maior de ESP a sua disposição do que a que ele realmente
supõe. Isso deve ser verdade se a sincronicidade pertence às qualidades básicas
da existência.
Jung escreveu um
grande trabalho sobre o tema que consta em "Sincronicidade" (vol. VIII CW) porém
encontramos várias outras referências ao assunto no prefácio de "O Segredo da
Flor de Ouro"; nas "Tavistock Lectures" (vol XVIII CW); no prefácio ao "I Ching"
e em "Um Mito Moderno Sobre Coisas Vistas no Céu" (vol. X/4 CW). Esse princípio
também foi citado nos seminários "Dream Analysis", "Visions Seminar" e "Nietzsche’s
Zarathustra", que não se encontram ainda traduzidos para o português. Igualmente
ainda sem tradução está a importante fonte de dados que foi a correspondência
completa de Jung. Uma descrição de todas as referências em ordem cronológica é
fonte rica para uma análise, porém escapa ao âmbito deste trabalho.
Jung sugere como
ponto de partida de suas reflexões sobre o conceito de sincronicidade suas
conversas com Albert Einstein, quando este estava em Zurique no período de
1909/1910 e 1912/1913. Em uma carta endereçada ao jornalista e crítico teatral
suíço Carl Seeling em 25/02/1953 escreve Jung:
O professor
Einstein foi meu convidado em várias ocasiões para jantar... aquele era um
período inicial onde Einstein estava desenvolvendo sua primeira teoria da
relatividade, [e] foi ele quem me fez começar a pensar sobre uma possível
relatividade do tempo assim como do espaço e sua condicionalidade psíquica. Mais
de trinta anos depois este estímulo levou-me ao relacionamento com o físico
Prof. W. Pauli e à minha tese da sincronicidade da psique. (LETTERS - p. 109,
v.2).
A lembrança de
suas conversas com Einstein, mesmo que "como não-matemáticos nós, psiquiatras,
tivéssemos dificuldade em seguir o seu argumento" (ibid), mais do que ao
conceito de sincronicidade levaram Jung a buscar uma base ou fundamentação
teórica dentro da física moderna a este princípio, embora as primeiras idéias a
respeito do conceito advenham do estudo feito por Jung da filosofia oriental,
principalmente do I Ching.
Talvez possamos
estabelecer dentro da construção da teoria da sincronicidade duas etapas
complementares sendo que a primeira corresponderia a uma fase oriental e a
segunda fase estaria ligada à fundamentação física e a uma ampliação do conceito
em que este passa a fazer parte de uma idéia mais abrangente, a das "ordenações
não causais". Da mesma forma que podemos propor duas fases também podemos propor
a influência de dois autores sobre Jung e a cada um deles corresponderia uma
diferente fase; na primeira fase, que vai até a metade dos anos 40, o papel de
Richard Wilhelm é marcante e na segunda fase, que vai até o final dos anos 50, a
relação de Jung com Wolfgang Pauli é fundamental.
A INFLUÊNCIA DE
RICHARD WILHELM
Jung conheceu o
sinólogo Richard Wilhelm (tradutor da melhor versão para o ocidente do I Ching)
no final dos anos vinte e os dois tornaram-se amigos e colaboradores até a morte
prematura de Wilhelm em 1931. Mesmo antes de conhecer Wilhelm, Jung já se
interessava pela cultura oriental através de sugestões de Antônia Wolff e já
fazia uso do antigo texto chinês de sabedoria e oráculo, o I Ching na tradução
de James Legge.
Desde o início de
seu trabalho com sonhos, Jung observou que os motivos oníricos tendem a
coincidir relativamente com situações reais, com um significado semelhante ou
mesmo com situações reais idênticas. Ele só se expressou oficialmente a respeito
deste tema no final dos anos 20 falando a respeito do princípio científico
chinês, que é baseado numa idéia totalmente diferente de nossa hipótese da
causalidade e que é particularmente importante em conexão com o I Ching.
Jung já há muito
vinha observando fenômenos reais que não se enquadravam na visão ocidental
causalista. A filosofia oriental, com seu pensamento não-linear, comprovou-lhe
que o acaso e a coincidência podem ser levados em consideração e que a
causalidade é meramente uma hipótese, não uma verdade absoluta. Na China antiga,
a filosofia, a medicina, a arquitetura e outras ciências humanas eram baseadas
na ciência da coincidência.
Além de um
contato mais aprofundado com a filosofia oriental, a relação com Wilhelm trouxe
um texto fundamental para Jung - o tratado Taoísta chinês "Segredo da Flor de
Ouro", para o qual Wilhelm pediu-lhe que fizesse o prefácio. Segundo Gerhard
Wehr, "(...) o texto Taoísta parece ter tido um efeito que afetou Jung como uma
iniciação. Somente depois dessa experiência é que ele foi capaz de se dedicar
intensivamente à tradição alquímica"(WEHR, 1989: p. 75). Antes dele Jung já
havia se interessado pela alquimia "mas foi de Wilhelm que Jung recebeu o ímpeto
de iluminar os paralelos entre a alquimia e a psicologia profunda."(ibid, p. 76)
Mesmo antes do
final dos anos vinte, Jung vinha procurando entender as imagens da mitologia, as
imagens de seus pacientes e as de seu próprio confronto com o inconsciente. Foi
através da alquimia que Jung pôde entender todas estas imagens porque a alquimia
se expressa em uma linguagem simbólica, que é uma das linguagens da psique (a
outra é conceitual). A alquimia vem dar uma forma ao processo de individuação e
assim os conceitos principais de Jung como o de inconsciente coletivo e
arquétipo ficam mais claros depois de 1928. Dentre os conceitos alquímicos que
influenciaram a concepção de sincronicidade, destacam-se o de unus mundus e o de
macro e microssomo.
Junto com a
alquimia vem o encontro com Pauli e conceitos como o de psicóide e o de
sincronicidade tomam forma e se abre uma nova forma de compreensão da relação
entre psique e matéria.
A INFLUÊNCIA DE
W. PAULI
A relação de Jung
com o físico alemão Wolfgang Pauli começa com um pedido de análise por parte de
Pauli em 1930, em função de um colapso pessoal. Em 1928 sua mãe, então com 48
anos de idade, havia se suicidado e em 1929 Pauli casou com Käthe Deppner, mas a
união não deu certo. Após esse casamento fracassado e o suicídio de sua mãe, com
quem tinha um forte vínculo afetivo, a condição emocional de Pauli, que já não
era estável, se deteriora a ponto de ele beber em excesso e sofrer de
isolamento, como resultado também da sua língua mordaz e ferina. Por sugestão de
seu pai, Pauli vai procurar ajuda com Jung. Ao invés de assumir ele mesmo o
caso, Jung encaminha Pauli para Erna Rosenbaum, uma jovem analista. Um dos
motivos para esse encaminhamento foi a dificuldade de Pauli na sua relação com
as mulheres e com a sua função sentimento. Um outro motivo alegado por Jung foi
a sua percepção de que Pauli era uma personalidade excepcional e que requeria um
tratamento especial. Jung encaminhou-o de propósito a uma principiante: não
queria que o material que ele trazia fosse influenciado por nenhum conhecimento
aprofundado anterior. Em "Psicologia e Alquimia" Jung escreve:
Vale a pena
observar pacientemente o que se processa em silêncio na alma. A maioria das
transformações e as melhores ocorrem quando não se é regido pelas leis vindas de
cima e do exterior. Admito de bom grado que é tal meu respeito pelo que acontece
na alma humana, que receio perturbar e distorcer a silenciosa atuação da
natureza, mediante intervenções desajeitadas. Por isso renunciei a observar
pessoalmente o caso que nos ocupa, confiando a tarefa a uma principiante, livre
do peso do meu saber - tudo isto para não perturbar o processo. Os resultados
que aqui apresento são simples auto-observações conscienciosas e exatas, de uma
pessoa de grande firmeza intelectual, que ninguém jamais sugestionou e que não
seria passível de ser sugestionada. Os verdadeiros conhecedores do material
psíquico reconhecerão facilmente a autenticidade e espontaneidade dos resultados
aqui expostos. (parag.126)
Pauli, por sua
vez, dedicou ao seu inconsciente a mesma paixão brilhante que dedicava à física.
Ele registrou e espontaneamente ilustrou quase 400 sonhos em seus dez meses de
análise. Esses sonhos que Jung analisou posteriormente, serviram de fundamento
para um dos seus escritos mais importantes: "Individual Dream Symbolism in
Relation to Alchemy", a segunda parte de "Psicologia e Alquimia".
Jung e Pauli
passam a se corresponder com mais freqüência. Pauli apoiou o princípio da
sincronicidade como sendo científico. A contribuição mais famosa de Pauli à
física - o Princípio de Exclusão pelo qual ele recebeu o Prêmio Nobel -
implicava a descoberta de um padrão abstrato que se oculta debaixo da superfície
da matéria e que determina seu comportamento de modo "acausal". Jung auxiliou
Pauli na sua compreensão dos fatores coletivos e arquetípicos na psique.
Desenvolve-se assim uma longa colaboração e influência teórica mútua, culminando
em 1952 com a publicação de "The Interpretation of Nature and the Psyche" com
dois textos, um escrito por Pauli "The Influence of Archetypal Ideas on the
Scientific Thoughts of Kepler" e outro por Jung "Sincronicidade: Um Princípio de
Conexões Acausais" (vol.VIII). Em agosto de 1957, sem nenhuma razão aparente, a
correspondência entre os dois se interrompe.
Para Pauli o
encontro com Jung o levou a um conhecimento pessoal dos processos inconscientes
e de seu papel vital na integração e equilíbrio da personalidade humana. Como
cientista ele também foi despertado para o significado que as pesquisas de Jung
têm para a ciência. Em particular, ele reconheceu as profundas implicações que o
conceito de arquétipo tem para a ciência e as suas derivações epistemológicas.
(Ver: "Ideas of the Unconscious from the Standpoint of Natural Sciences and
Epistemology" - 1954; "Science and Western Thought" - 1955)
Para Jung o
encontro com Pauli trouxe à tona certos aspectos da natureza da realidade que o
levaram à posterior expansão do conceito de arquétipo e que deram ao conceito de
sincronicidade e suas aplicações posteriores um melhor embasamento científico.
Esta última formulação da hipótese dos arquétipos está fundada no paralelismo
percebido por Jung/Pauli entre a psicologia do inconsciente e a teoria quântica,
paralelismo este que foi aprofundado por Marie-Louise von Franz em livros como "Number
and Time" e "Psyche and Matter". Jung foi tocado pelo fato de que a pesquisa
psicológica à medida que se aprofunda chega ao limite de certos
irrepresentáveis, os arquétipos, e a pesquisa na física quântica de maneira
similar também chega aos irrepresentáveis, as chamadas partículas elementares
que constituem toda a matéria mas para as quais nenhuma descrição
espaço/temporal é possível. Desde que a psique e a matéria estão contidas em um
e mesmo mundo, Jung usou o termo "unus mundus" para descrever esse aspecto
transcendente e unitário que sustenta a dualidade da mente e da matéria.
O conceito de
sincronicidade e a conceituação de uma ‘ordenação acausal geral’ têm amplas
implicações na física moderna. Em seu artigo "The Archetypal Hypothesis of
Wolfgang Pauli and C.G. Jung: Origins, Development, and Implications", o físico
Charles R. Card afirma que: "Esta hipótese arquetípica [de Jung e Pauli] tem
implicações que hoje mais do que nunca podem ser vistas como relevantes a
algumas das maiores preocupações das bases da física moderna - em particular no
tratamento de fenômenos não-locais na mecânica quântica e em fenômenos
‘caóticos’ na dinâmica não-linear."(p. 362) A noção de ordenação acausal lançou
uma nova luz sobre fenômenos que antes não tinham explicação porque escapavam à
causalidade como a lei da meia-vida na decomposição radioativa; a
imprevisibilidade do comportamento de um átomo individual na mecânica quântica;
o "brilho fóssil" no background cósmico; o pêndulo de Foucault e o paradoxo
Einstein-Podolski-Rosen (EPR), além de também lançar luz sobre a controvertida
relação entre psique e matéria.
Um novo artigo,
desta vez abordando o conceito de sincronicidade em si, poderá ser encontrado
neste mesmo site em uma nova atualização.
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CARD, Charles.
Symposia on the Foundations of Modern Physics. Editado por K.V. Laurikainen e C.
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Why it is difficult to be a Junguian Analyst in today’s world. Anais do "13th
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WEHR, Gerhard. An
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WILHELM, Richard.
I Ching. 16a ed. São Paulo, SP: Pensamento. 1997.
______ O Segredo
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