A INFLUÊNCIA DO LIVRE ARBÍTRIO NA CONCRETIZAÇÃO DAS PROMESSAS ASTROLÓGICAS

Por: Titi Vidal

O céu é um grande guia que temos em nosso favor. Isto porque os astros apontam possibilidades e tendências pelas quais podemos nos guiar em nosso caminho. Os antigos já se utilizavam do céu para se conduzir, seguindo as estrelas como uma forma de se orientar e se localizar geograficamente. Com o tempo passaram a perceber que os acontecimentos no céu refletiam coisas que aconteciam aqui na Terra e assim surge a Astrologia. Hoje em dia, podemos observar os acontecimentos astrológicos e a partir daí pensar no que pode acontecer aqui na Terra. Isto acontece em nível mundial, ou seja, podemos prever os acontecimentos econômicos e políticos e tudo que acontece aos países e figuras de poder. É o que chamamos de Astrologia mundial. E podemos prever acontecimentos pessoais, personalizados a uma única pessoa. Isto acontece desde o nascimento de alguém, quando observamos o céu daquele momento, do instante que ela nasceu, e temos então seu mapa natal. Este mapa nos mostra todas as promessas para aquela vida que começa naquele instante. Mas temos que lembrar que o mapa astral mostra justamente promessas, e não certezas. Isto porque em um mapa temos potenciais, coisas que provavelmente vão acontecer, mas que dependem de uma ação. O mapa contém inúmeras possibilidades, mas nem sempre desenvolvemos todas. Por isso são promessas. O mapa é o nosso destino, ou seja, o que temos que desenvolver e para onde devemos seguir. O que deste destino viveremos, ou melhor, como viveremos quem decide somos nós, ou o que chamamos de livre arbítrio. Mas convém lembrar que apenas podemos fazer escolhas dentro daquele nosso próprio destino, que é nosso mapa astral. Por isso costumamos dizer que nem tudo que está no mapa acontece em nossa vida, mas sem dúvida tudo que acontece em nossa vida está em nosso mapa. Este nosso mapa vai se desenvolvendo no tempo e podemos fazer as chamadas previsões astrológicas. As previsões nada mais são do que o mapa natal desenvolvido ao longo do tempo e também sua relação com o céu do momento. Mas uma previsão apenas manifesta promessas e potenciais de um mapa natal. Assim, um primeiro ponto importante a respeito de uma previsão astrológica é o fato de que nada que não esteja prometido irá acontecer. Isto por si só já personaliza uma previsão. Assim, um retorno de Saturno, por exemplo, não será igual para todas as pessoas, pois depende do potencial natural de cada um. Portanto, ao se fazer uma previsão astrológica, estamos lidando com possibilidades, com tendências, que despertarão certas promessas. Com isso, estamos sempre lidando com um leque de possibilidades, das quais escolhemos algumas das mais prováveis como o que possivelmente irá acontecer. Acontece que nem sempre as promessas são despertadas e nem sempre daquela maneira como imaginamos. Algumas vezes, dentre todas as possibilidades acontece a mais improvável. Outras vezes, as mudanças prometidas são internas e não percebemos externamente suas conseqüências, pelo menos não a curto prazo. Com isso tudo, o papel da Astrologia e também do astrólogo é apontar os possíveis caminhos, as principais tendências e possibilidades e identificar o porque do momento de vida daquela pessoa. Ou seja, o que está por trás, o que tem de ser aprendido, qual a razão dos possíveis acontecimentos. Sabendo disso, muitas vezes mudamos os acontecimentos de nossa vida, pois passamos a identificar o que precisa ser alterado em nossa vida e buscamos pelas mudanças de dentro para fora, o que muitas vezes faz com acontecimentos se concretizem ou deixem de se realizar. Em outras palavras, o céu nos guia e mostra o caminho que podemos percorrer. Sabendo o que vem pela frente, podemos nos preparar e aproveitar melhor as oportunidades e muitas vezes evitar acontecimentos negativos. É sempre bom lembrar que em uma previsão astrológica vemos uma combinação de fatores: acontecimentos e percepções internas, coisas que dependem de nossa ação, outras que vem do externo mas dependem de nossa aceitação, algumas que irão acontecer de qualquer maneira. Enfim, dentro de tantas combinações, o mapa astral e suas previsões nos orientam a respeito das condições que temos pela frente e nos permite perceber qual rumo estamos tomando e que devemos seguir. Mas há também a nossa parte, que deve ser levada em consideração.

Titi Vidal é astróloga , radiestesista e taróloga. Atende e ministra palestras e cursos nestas áreas. Foi vice presidente da CNA - Central Nacional de Astrologia. Colunista de sites, jornais e revistas. Autora do CBA - Caderno Brasileiro de Astrologia número 19: Amor e Astrologia: em busca de relacionamentos melhores. Email: titividal@titividal.com.br. Conheça mais sobre a autora aqui e aqui sobre seus cursos.