Mitos
ou parábolas escondem verdades espirituais, portanto uma mitologia é uma
história que por traz dela existem verdades. As religiões fizeram muito isso
para proteger o conhecimento espiritual de pessoas mal intencionadas, hoje
em dia o cinema faz isso, filmes tocam muito mais desse jeito, ficam muito
melhores.
A mitologia por trás do filme esconde o processo
de evolução da consciência em níveis altíssimos, até onde se entende que
seria o final, porem existem controvérsias.
No filme o corpo da Lucy absorve uma quantidade
de uma droga nova, o CTH4, com isso passa desenvolver poderes provindos de
utilizar mais do que 10% do seu cérebro. Ela vai começando a usar cada vez
mais até chegar aos 100%, esse desenvolvimento cerebral representa o
processo de evolução espiritual.
No começo a Lucy passou a deixar de desejar.
No Budismo se usa o termo deixar de desejar no
processo de crescimento interior, mas isso é devido a más traduções, quando
se usa esses termos no Budismo quer dizer parar abandonar apenas os desejos
ruins, do ego, não todos.
Isso é meio obvio sabendo que não devemos deixar
de desejar de fazer o bem, fazer o autoconhecimento e etc.
É claro que o autor fez pesquisa no Budismo pelo
tipo de engano que ouve, mas isso não tira a mágica do filme de jeito
nenhum!
Esse erro acontece devido a más traduções que são
feitas no tibetano, japonês, entre outros para o inglês.
A obra que traduzida do inglês é usada para fazer
a tradução do português, pois é muito mais fácil para as editoras conseguir
tradutores quefalam inglês do que tibetano, japonês e etc.
Isso ocorre porque é mais pratico encontrar
tradutores que conhecem a língua inglesa ao invés de Tibetano, hindu e etc.
No final do filme em que Lucy absorve mais CTH4
para poder chegar ao potencial do cérebro de 100%, isso para poder criar com
seu poder um computador em que colocará todo seu conhecimento para a raça
humana, nesse momento Lucy transcendo o tempo e o espaço, a medida que vai
progredindo seu cérebro vê a terra em momentos diferentes de tempo,
inclusive encontrando a primeira mulher da terra, então pouco antes de
atingir o potencial máximo de sua mente a protagonista vê o cosmo e a
criação do universo com o Big Bang, então ela desaparece, dizia que se
conseguisse chegar a totalidade de sua psique morreria, então um policial
que a acompanhava ficou desesperado ao não vê-la mais e começa a gritar:
-Lucy, cadê você?!
Então toca o celular desse policial, e quando
atende aparece na tela a resposta:
-Em todo lugar.
Existem crenças dentro no Misticismo de que
quando o ser chega no final do processo de evolução se integra a Deus, passa
a ser um só com o ser supremo, sem perder a sua vida.
Então Lucy estar em todo lugar significava que
estava unida com Deus, que tinha chegado no final da jornada, pois o criador
está em todo lugar.
Claro que se unir com Deus, se tornar um só com
ele é uma versão do que ocorre na jornada evolutiva, existem outras. Uma que
o progresso nunca acaba, sempre vamos estar em desenvolvimento cada vez
perto do criador, mais parecido com Deus, sem nunca chegar a ser como ele,
pois imagina como é imenso o criador, todos os bilhares de universos
existentes e tudo de mais amplo que nem conhecemos.
Existe outra versão também, a espirita, que
existe um final do desenvolvimento, mas não nos integramos completamente com
o divino, viveremos em um lugar próprio para quem atingiu isso.
Dentro de uma história que contava sobre o
desenvolvimento do cérebro é apenas uma simbologia do desenvolvimento
espiritual, na realidade não era o progresso do cérebro, mas da alma, o
cérebro faz a simbologia do espirito.
O Psicólogo Jung, discípulo de Freud e formador
da Psicologia Analítica diz que a alma clama para retornar ao divino, e essa
clamor o leva ao desenvolvimento de sua consciência, por isso o filme é tão
significativo, meche com nossa alma, um desejo profundo dela.
Jung dizia que dentro do ser humano existe a
imagem do divino, que é uma criança ou velho divinos, uma mandala, um casal
real, entre outros, dizia que não sabemos como é Deus de verdade, mas que
temos essa imagem do criador dentro de nós, uma forma de lidarmos com ele e
nós mesmos, é um arquétipo como tantos outros que existem no campo
psicológico do ser humano, é uma forma de imagem simbólica, podemos dizer.
Existem inúmeras imagens simbólicas no nosso
inconsciente, um exemplo é o bruxa que representa a mãe ruim, ou a fada que
representa a mãe boa, o velho já significa sabedoria, a criança a pureza,
assim como estas existem muitas, centenas ou milhares.
Se existe uma imagem simbólica do divino e tantas
outras dentro de nós, o clamor pela unificação com Deus talvez também seja
simbólica, e representa a aquisição de um progreço muito grande, mas que o
ser humano não vai se integrar completamente, apenas em parte
psicologicamente, compreenderá o todo em sua psique, mas não no campo do seu
corpo, seja o corpo atmico, budico, mental, asltral ou físico, pois a nossa
visão é da evolução que nunca acaba.
Agora parando de falar um pouco do filme, e só a
titulo de curiosidade colocando um dado interessante:
O mestre DeRose ensina que desenvolvendo os
poderes paranormais como clarividência, clareaudiencia, telepatia,
desdobramento, mediunidade, vidência e etc. se passa a usar mais de dez por
cento do cérebro.
Na yoga existem praticas para desenvolver esses
poderes que são chamadas de o despertar da kundalini, e as praticas
resultarão no despertar desses dons de uma vez só.
Porem na ciência ainda é discutido que usamos
apenas dez por cento da capacidade cerebral.