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A Matrix e o Budismo Por: Ricardo Chioro –
Riath (Texto inspirado e
intuído pelos Mestres da Luz)
A Matrix é um local
que não existe no mundo real, mas existe virtualmente e muitos vivem nela,
sem sair dela. Pela Matrix ser um
mundo que não existe realmente, isso não quer dizer que não existam pessoas
que vivem na realidade ilusória (representada pela virtual). A vida na Matrix não
existe no mundo físico, mas na mente dos que se conectam. A Iluminação no
Budismo é chama de despertar, isso quer dizer despertar da ilusão que se
vive. A Iluminação traz
entre tantas coisas um desapego grande de si mesmo, porém não total. O mundo ilusório de
que os não-iluminados vivem é o de existir uma realidade além de si mesmo,
de um mundinho pessoal de cada um, de seu ego. Esse mundinho que as
pessoas vivem na Matrix simboliza a realidade ilusória sobre si mesmo. O Nirvana nos remete a
uma realidade maior do que nós mesmos. Segundo o Zen Budismo
o mundo ilusório é uma visão que estamos separados individualmente uns dos
outros, essa ilusão tem um final quando percebemos que fazemos parte de tudo
e tudo faz parte da gente, é uma visão mística além do ego. Segundo o criador da
Psicologia Analítica, Jung afirma assim como o Budismo de que o ego é na
realidade uma ilusão. O filme usa o
simbolismo de um mundo irreal que representa o ego, isso é uma forma de
parábola ou mitologia, esse é um recurso muito usado por diretores e
escritores de filmes, pois um significado psicológico oculto faz o filme ser
mais agradável, mágico, meche com as profundezas de nossa mente que também
tem seu simbolismo, como os arquétipos da Psicologia Analítica. O que precisamos
esclarecer é que o final das ilusões que o Nirvana traz de é de tudo o que
não é real, mas de haver um limite entre nós e os outros. O nosso mundo interno
e nossa visão de mundo estão cheios de coisas reais e boas da qual não
necessitamos perde-las, principalmente a afetividade que só vai aumentar
muito com a conquista do Nirvana. Não mudamos o que é
bom em nós, somente o que é negativo ou ruim. O que é positivo e bom
permanecem. Algumas pessoas acham
que a conquista do Nibbana é o final de uma vida individual, mas não é, o
que ocorre é que o iluminado não liga muito para o seu ego, nem se desfaz
dele ou da individualidade, ao atingirem a visão da existência coletiva se
tornam plenos, então não precisam de muitas coisas, mas ainda tem
necessidades, opiniões, possibilidade de erro. O Nibbana não é o
final, mas um novo começo onde tudo o que é bom pode continuar aumentando, a
plenitude vai sempre aumentar e tudo de bom.
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