Amor, Humanidade e Bondade no Budismo

Por: Ricardo Chioro – Riath

(Inspirado espiritualmente)

O Caminho do Budismo Mahayana ensina a ter ações que beneficiam as pessoas, assim ensina a viver de acordo com a generosidade, moralidade, paz, concentração e sabedoria.

Todas essas ações estão fora do ego, a não ser que nos sintamos melhorares que os outros por possuir essas qualidades ou praticá-las, mas ai não são eles em si que fazem isso, pois em si mesmas esses aspectos são puros.

Podemos poluir, contaminar ações puras com o ego, mas ai atrapalhamos o nosso autoconhecimento.

Para desenvolvermos a consciência através da generosidade, moralidade e paz temos que praticá-las de forma pura, sem que elas sirvam de escadas para nosso ego.

Simplicidade é a palavra, o treinamento consiste em se esvaziar de si mesmo, não de forma total, mas parcial, para que nos enchermos de amor, completude, generosidade, sentimentos continuamente profundos e prazerosos, isso é o paraíso, o Nirvana segundo o Budismo.

A escola Mahayana se foca principalmente na bondade, que são as linhas do Zen, Tibetana, Terra Pura e etc.

Quando trabalhamos a bondade, compaixão, caridade e etc. são todas essas qualidades do amor que nos move mentalmente a irmos em direção ao outro e de querer bem a ele, para o Budismo isso não é o eu, mais ir além de si mesmo, é o objetivo da pratica.

A medida que aumentamos qualidades interiormente boas para nós mesmos desenvolvendo o amor, o que nos torna mais felizes, vamos aumentando nosso interesse de estarmos voltados para os outros e beneficiá-los. Então ajudamos a nós mesmos e aos outros.

O bem não se acaba quando usufruímos dele, mas se multiplica. Assim é o universo, a natureza das coisas elevadas.

Para o Budismo essas coisas elevadas, não fazem parte de um Eu voltado para o próprio ego, mas sim aos outros.

Existem dois eus, um voltado para o ego, e o outro voltado para o coletivo, a integração com tudo o que existe, isso é uma forma de misticismo, de sair de si mesmo e sua consciência se voltar para algo muito maior.

Para o Budismo o ego é uma ilusão, esse eu voltado para os outros é que a realidade. Mas é importante respeitar aos outros e a si mesmo no nivel de autoconhecimento que está, sem fazer cobrança a si ou aos outros, pois é dada a liberdade para todos de fazer e seguir o que quiser, isso é livre arbítrio, e responderemos por ele no futuro em que o karma de nossas ações vai aparecer.

Não devemos ser juízes e ficais para julgar a espiritualidade dos outros, mas é procurar desenvolver a nossa se for a nossa bondade e amor.

Julgando os outros não estamos praticando o amor, mas quando amparamos sim.

Quando julgamos os outros estamos voltados para o ego, para nos acharmos melhor do que outro por não ter o karma dele, mas quando amparamos não, não estamos voltados para o eu, mas sim para o outro através de um ato de amor.

Porém o caminho não é se abandonar por completo, mas em parte, pois sendo humanos também temos necessidades, problemas e dificuldades, mesmo se formos Buda, isso nos garantirá que estaremos muito bem, mas não imunes.

Sempre vamos ter ego e individualidade, vamos apenas nos importar muito menos com o eu voltado para si mesmo, que é fruto do orgulho, arrogância, desentese no bem e etc.

A autoestima não é uma coisa do ego, mas do amor.

Existem dois eus, um voltado para si mesmo e o outro voltado para os outros e nossa integração com eles, nesse segundo nível ainda vamos ter necessidades, se não tivermos autoestima poderemos sofrer também, assim como outras ter outros problemas psicológicos.

Autoestima não é ser superior aos outros, quem busca a superioridade é justamente porque não tem autoestima e inconscientemente tenta compensar isso com a superioridade.

Sidarta Gautama dizia que os iluminados ainda tinham o que aprender e crescer, que não acabou a jornada, mas que ela melhorou demais.

Um Buda por já ter atingido a completude não necessita de muitas coisas, então pode se voltar muito para o outro, ajudá-lo, mas ainda certas coisas do eu podem causar sofrimentos, assim como pelos outros.

Um Buda ainda tem apego a algumas coisas.

Amor é a capacidade de enxergar o outro como pessoa, não como objeto para atender a nossa vontade. Isso em um nível bem avançado inclui saber que muitas coisas que são boas e agraveis para nós, não são para o outro, ele tem sua própria visão de mundo, gostos e valores, que se forem voltados para o bem é ótimo.

O Budismo assim como a Umbanda tem muito essa consciência de fazer o bem pelo que é bom para o outro,de acordo com o gosto desse outro, e não o próprio, isso também é uma maneira de ir além de si mesmo, do eu, de uma consciência maior, isso porque o Budismo ensina uma psicologia nirvanica enquanto a Umbanda existem vários espíritos que já atingiram esse entendimento.

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