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Os Dois Eus do Budismo Por: Ricardo Chioro – Riath (Inspirado e Intuído pelos Mestres
Ascensos)
O Budismo ensina que
existem duas formas de enxergar o eu, uma é ilusória e a outra a realidade. 1-Eu Menor: é o Eu que
se enxerga separado de tudo que existe, por exemplo: Eu sou um, o outro é
ele, não estamos integrados, vivo minha vida e o outro a dele. Essa forma de si ver
apesar de parecer lógica para o Budismo é uma ilusão. 2-Eu Maior: é se
enxergar como integrado a tudo. Você é parte de tudo e tudo é parte de si. Segundo o Budismo não
enxergar como tudo sendo parte de nós é viver uma ilusão. O autoconhecimento nos
leva a iluminação, quando se consegue isso você muda o jeito de enxergar a
si e o mundo, pois começa a si ver como parte de tudo, e tudo como parte de
si. Esse é o Misticismo Budista que é levar a consciência abranger mais do
que a si mesmo. Justamente por esse
motivo que o autoconhecimento nas religiões orientais também é chamado de
integração, pois faz você se integrar a tudo. O fruto desse estágio
atingido é raciocinar no coletivo, não mais no individual, então o iluminado
consegue avaliar uma situação que seja boa para todo mundo, assim se tornam
excelentes lideres, o que não quer dizer que esses seres exerçam o cargo de
lideres sempre aqui no Plano Material, porém no Plano Astral e Mental o que
eu conheci eram lideres de seres que atingiram o Nirvana é que lideram
falanges espirituais em que trabalham para o bem, dentro do livre arbítrio e
merecimento de cada um. Pensar coletivamente é
o próximo estágio evolutivo e é o paraíso, muito bom, nos tornamos
extremamente felizes depois de atingir esse estágio, também nossa doação e
vontade de ajudar aumentam muito. Quanto mais bondosos
nos tornamos mais queremos ver os outros bem. O autoconhecimento nos
leva a realidade de nossas vidas, pois é o despertar de ilusões, como é um
acordar, então o Eu Menor é uma ilusão. O Reverendo Gensho
ensina que a dificuldade de mudar, de se ver integrado a tudo é o apego ao
eu. Esse apego traz sofrimento, mas quando o reconhecemos podemos nos
libertar dele, basta enxergar, aceitar e assumir o que se viu. O Psicólogo Carl
Gustav Jung, criador da Psicologia Analítica ensina que o ego é uma ilusão,
que no processo de autoconhecimento vamos enxergar isso. É sempre importante
entender que não perdemos o ego, essa estrutura da personalidade, mas
passamos a não dar muita bola para ele. Nunca vamos perder a
individualidade, por mais que nos integremos, a individualidade não some,
mas se aprimora, aumentando as qualidades mentais e emocionais positivas. No Nirvana ocorre uma
transformação grande do individuo para melhor.
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