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MEDIUNIDADE NAS RELIGIÕES Por: Ricardo Chioro (Parte deste texto é canalizada dos Mestres Ascensos) Geralmente pensamos que a mediunidade está presente somente no Espiritismo e nas religiões Afro-brasileiras, mas ela está presente também em filosofias orientais e religiões do passado. A mediunidade é uma forma de caridade, de ajudar o próximo, de dar conselhos baseados na luz, de informar e até mesmo de dar parâmetros para uma religião.
Yoga Para a filosofia Yoga, a comunicação com os espíritos é o que eles chamam de sidhi, um poder paranormal. No Yoga os poderes paranormais podem surgir de duas formas: 1 – A pessoa já nascendo com esse poder, e não só a mediunidade, como outros poderes também. 2 – Com a prática dos exercícios e atitudes dessa filosofia, que vão despertar a kundalini, uma energia que está dentro do ser humano e envolve os seus chakras. O despertar dessa energia, fará surgir os poderes paranormais nas pessoas, diversos poderes, e entre eles, a mediunidade, esse processo também trará uma grande evolução espiritual.
Espiritismo É muito sabido que o Espiritismo se baseie nessa forma de comunicação com as entidades, que escrevem livros através da psicografia (existem muitos livros escritos) e ocorre a incorporação de médicos espirituais em médiuns para realizar curas. Existem muitas outras formas de comunicação com os mortos nessa doutrina, mas essas duas são as principais. O espiritismo visa conduzir os praticantes ao equilíbrio e autoconhecimento através da moral cristã, de informações sobre o espiritual e orações.
Umbanda A Umbanda também se baseia nessa forma de comunicação, trabalhando na incorporação de entidades em médiuns que vêm aconselhar as pessoas em seus problemas, atuando para que essa pessoa vibre em padrões mais altos, equilibrando-se e com isso trazendo a sua elevação espiritual. Na Umbanda se usa diversos elementos como ervas e fumos. O fumo não é para sustentar o vicio da entidade, muito diferente disso, é para que a energia da entidade chegue até a pessoa, positivando-a, por isso ela sopra o a fumaça do cigarro ou charuto na cabeça ou no corpo do atendido, e o correto é que não trague a fumaça, só deixe na boca e não puxe para dentro do corpo, apesar de que médiuns fumantes fazer isso.
Taoísmo O Taoísmo, assim como na Umbanda também tem atendimentos realizados por espíritos incorporados, aconselhando as pessoas. Não é uma prática que se tem no Brasil, aqui somente existem dois templos taoístas registrados. Pode ser que quando você ler este texto já tenha sido criado mais templos, mas no exato momento só existem dois.
Budismo Tibetano No Tibet espíritos incorporam em médiuns como oráculos, trazendo informações, inclusive para encontrar encarnações reconhecidas como as de Lamas. Nesse processo é usada primeira a Astrologia para encontrar essas pessoas, depois os Oráculos para confirmar, pois pode haver erros.
Escolas da Grande Fraternidade Branca Nas escolas da Grande Fraternidade Branca, existe uma forma de comunicação com mestres já mortos que se chama canalização. Algumas escolas aceitam esse processo como mediunidade, outras não. Dizem que canalização não é mediunidade. Mas veja bem: mediunidade significa meio. É um meio de comunicação entre seres de dois planos diferentes, um espiritual e outro físico. Nessas comunicações de canalizações, um não está no plano espiritual e outro no físico? Então não seria mediunidade? Helena Blavatsky é reconhecida como uma médium.
Religião Grega e Outras Na Grécia antiga, assim como no Budismo se usava a forma mediúnica oracular, e com consultas ao publico, as pessoas se utilizavam destes meios para saber de coisas que não tinham como saber por outros meios. Reis iam perguntar se outros impérios queriam lhe atacar, entre outros. Existe uma passagem histórica famosa sobre um oráculo grego, que é quando o filosofo Sócrates morreu envenenado e o oráculo disse: morreu o homem mais sábio de Athenas. Mas essa não é a única religião antiga que usava mediunidade, devem existir muitas outras das quais não tenho conhecimento, e não só antigas como atuais também.
A Forma Oculta do Plano Espiritual se Manifestar O plano espiritual nem sempre atua de uma forma que nos sabemos de sua atuação, muitas vezes eles inspiram e intuem pessoas para dar determinadas informações, como é o caso de um rabino, ou um padre, ou outro religioso que em um discurso, passam coisas maravilhosas pela sua cabeça para falar, que muitas vezes uma ou algumas pessoas que estão presentes necessitam ouvir. O Plano Espiritual atua de duas formas, uma é com a pessoa que passa a informação, e a outra, é com a pessoa que está ouvindo, eles deixam a pessoa atenta e a ajudam a reter o conhecimento, muitas vezes a impressionando sobre o que ouviu. Mas isso não é somente em um discurso, mas também em um livro ou um texto que a pessoa está escrevendo, beneficiando outras. Esse fenômeno não é uma coisa que acontece somente nas religiões que não ensinam a mediundade, mas muitas vezes, nas que ensinam também, em palestras, livros ou até atuações no seu trabalho.
Animismo Existe na mediunidade o animismo, que é a influencia do médium na mediunidade, isso é quando o espírito está passando informações através de alguém, mas na verdade a informação que vai não é a do espírito e sim da pessoa. Muitas vezes quando o espírito diz algo que vai contra a visão do médium, o que acaba prevalecendo é a visão do médium e não a informação dada pelo desencarnado. A mediunidade é boa e real, se você for a um lugar de mediunidade, poderá ouvir falar de sua vida ou o que você pensa, sem ter contado a alguém, mas ela pode ter falhas. A mediunidade é maravilhosa, possibilita termos muitas informações que não dispomos de outro modo; a conhecermos melhor o universo espiritual e sermos ajudados de alguma forma, além de termos maior contato com o céu, porém existe esse problema, o que explica algumas contradições entre algumas religiões ou entre alguns comunicadores com o céu de uma mesma religião. O que também ocorre é a semelhança em informações obtidas através de desse meio de comunicação com o espiritual, e semelhanças em religiões diferentes, também comprovando que isso é algo verdadeiro.
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