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BUDISMO E UMBANDA: OS SEIS REINOS Por: Ricardo Chioro (Parte deste texto é canalizada dos Mestres Ascensos) Escrevi um texto sobre a Vida após a morte no Budismo, fiz muita pesquisa para escrever este texto, encontrei nele muitas semelhanças com descrições que um guardião me deu sobre a vida nos mundos inferiores. O guardião é uma entidade da Umbanda, chamado Senhor da Luz Prateada. Para descrever um dos mundos aonde as almas vão por karmas ruins segundo o Budismo, se chama inferno, nome adotado por diversas religiões do Cristianismo, esse guardião também chama de inferno esse mundo inferior. Ele por ser um guardião é incumbido de levar seres mortos que tenham transgredido muito a lei divina para lugares ruins. Ainda por amigos umbandistas e livros espíritas encontro descrição de lugares inferiores, lugares ruins para onde os mortos vão, onde tem frio e calor extremos, com fogo, chamas e etc. Uma das descrições do Budismo do inferno é de lugares de frio e calor extremos, além de outros infortúnios que quem vive nesses lugares passa. O inferno é o primeiro dos seis reinos contado de baixo para cima. Outra vez esta mesma entidade da Umbanda, o Senhor da Luz Prateada, contou de um lugar para onde leva os espíritos extremamente materialistas, cobiçosos, que não ligam para espiritualidade vão, mas querem e cobiçam tudo. Segundo o Senhor da Luz Prateada nem os espíritos ruins gostam dos seres que vão para esse lugar, pois são tão cobiçosos que procurar tirar o que as entidades dos planos inferiores tem, pelo menor tempo possível. Segundo este guardião, esse é um lugar que a pessoa vê tudo o que ela quer na frete dela, mas não pode obter, e usou um exemplo: -A pessoa vê uma taça de ouro linda na frente dela, mas quando tenta pegar ela some. Este guardião disse: -Os seres ficam nesse lugar até despertarem a consciência. Logo uma senhora que foi espírita e também estava ouvindo essas informações disse: -Já li sobre esse lugar em um livro. Mas ela não tinha orientação budista, muito menos o médium que incorporava o guardião. As descrições desse lugar batem com o segundo reino descrito pelo Budismo, o dos Fantasmas Famintos. Senhor da Luz Prateada contou também que certos seres pegos pela lei de Deus que não conseguem evoluir têm que voltar a encarnar como animais. Mas existe todo um processo para o humano voltar a nascer como animal, esse processo recebe o nome de execução, onde destrói o corpo astral de pessoa para destruir o ego que não permitia a evolução. Claro que quem fez o ego assim é mal, se perdeu na maldade e no egoísmo, não é uma coisa leve e sim pesada, então encarnará em corpos de animais. Li sobre este processo em outra religião mística, a Gnose de Samuel Aun Weor, muito interessante, assim vemos como uma mesma verdade existe em diferentes crenças. O terceiro reino em que podemos nascer segundo o Budismo é o animal, assim se nota semelhanças entre a Umbanda, o Budismo e a Gnose. É importante que se diga que a pessoa não perde a evolução por voltar a viver no reino animal, ou o ego chegar a um ponto que não torne o autoconhecimento possível, nesse segundo caso só ouve estagnação juto com criação de karma. É importante que se diga que não perdemos a evolução nunca, mas ainda assim podemos piorar como seres humanos. Pessoas que já estejam no nível humano podem voltar a serem animais sem perder a evolução conseguida, isso vivendo muito para o negativo, o ruim. Agora sobre o quarto reino, o humano, não tem muito o que falar, é o que vivemos, podemos constatá-lo no dia a dia e recendo as informações das ciências. Agora sobre os lugares positivos aonde humanos não iluminados vivem no pós a morte, que seriam os quinto e sexto reinos, existem semelhanças, por exemplo: se diz que sexto reino pode-se obter tudo o que deseja, e de acordo com a Umbanda, Espiritismo e outras crenças místicas podemos plasmar o que queremos, mas acho que até os seres ruins também podem, talvez com alguma dificuldade. Um filme que mostra a vida depois da morte no Espiritismo é o Nosso Lar, não mostra sobre plasmar, mas podemos ter uma idéia. E ainda outra semelhança, que o lugar dos iluminados de acordo com diversas crenças, inclusive a Católica (Santos) é diferente da dos que tem necessidade de encarnar. Os seis reinos do Budismo são onde renascem os seres presos ao sansara. Sansara é ficar nascendo continuamente até atingir a iluminação nos seis reinos, depois parar. Segundo a Umbanda, outros misticismos e Espiritismo acreditam que mesmo iluminados podemos ir aos lugares ruins e bons dos mortos, ou até o mundo físico em que vivemos para ajudar os seres que vivem nesses lugares. No mundo físico podem nascer nele ou ajudar de forma espiritual, atuando no invisível. O iluminado não tem mais a necessidade do seu ego encarnar, não está mais preso ao sansara, mas tem necessidade de ajudar, de fazer o bem, só não está preso aos seis reinos. O que difere do Budismo é que usamos a linguagem espiritual, e o Budismo não usa o termo espiritual, para eles é errôneo, explicamos isso no texto: Visão Budista sobre o Espírito. Outra coisa interessante é no Budismo dizerem que existem vários lugares no cosmos, e que estes lugares são equivalentes ao nível de consciência de seus habitantes, como os seis reinos da terra. No Espiritualismo se fala em vida em outros planetas, e que nesses planetas existem lugares de maior evolução no geral de seus habitantes que a terra e menor. O nível de consciência é a mesma coisa que o nível de evolução. De acordo com o Misticismo a terra é um lugar que abriga, em sua grande maior parte, seres de baixo nível de espiritualidade, mas existem lugares diferentes, lugares que melhores e piores, de acordo com a espiritualidade geral de seus habitantes. Seres ainda cultuados pelo Budismo e outra religiões orientais, os Dragões da Luz, são os indivíduos de maior espiritualidade na terra, eles vem de outros lugares no cosmos ajudarem aqui. O Misticismo ainda diz que esse quadro vai mudar um dia, e a terra vai passar a abrigar seres evoluídos, a terra será um lugar maravilhoso. Nosso planeta vem abrigando seres negativos para que despertem suas consciências.
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