ENSINAMENTOS DOS SEIS REINOS PARA SE ILUMINAR

Por: Ricardo Chioro

(Parte deste texto é canalizada dos Mestres Ascensos)

No Budismo os seis reinos são os lugares de quem ainda não atingiu o nirvana renascer.

Quando morremos no mundo humano passamos um tempo em outra dimensão, depois podemos renascer em um dos seis reinos.

Cada um dos seis reinos são determinados por karmas do ego, o mundo dos infernos vem de ações negativas graves ou muitas relativas a raiva e ódio, já o reino dos fantasmas famintos vem da cobiça e ganância, já o dos animais vem de falta consciência elevada, grande estagnação no autoconhecimento, declínio no bem e estupidez moral, o dos humanos dos desejos do ego, o dos Deuses invejosos da inveja e o reino divino do orgulho. Assim ensina o Budismo.

O que determina o lugar, o reino de renascimento são os karma por influencia do ego, e estes são os lugares dos não iluminados, daí podemos tirar uma boa lição:

Os lugares dos não iluminados são determinados pelo ego, então uma das coisas que devemos fazer para atingir a iluminação, o nibbana, é não estimular o ego, pois se não tivermos esses tipos de ação que determina esses lugares, então vamos poder ir para outro, que é o dos Budas.   

Claro que não é bem assim, pois essa é uma das coisas que devemos fazer, ainda existem outras.

Pessoas boas são as que buscam o nibbana, não todas, muitas sendo do bem não querem isso, porém pessoas egoístas e más nunca querem esse grande despertar.

O reino dos deuses vem de karma por orgulho, mas claro que essa não é única propensão negativa dos renascentes neste reino, eles podem sentir inveja, raiva, assim como outras coisas, porem não prejudicam muito pessoas fazendo o mal com raiva, nem tendo muita inveja ou são cobiçosos.

Mais comum para as pessoas boas, que geralmente podem renascer no reino dos Deuses, assim como o dos humanos é ter propensões negativas relativas a orgulho e vaidade, então é não estimular isso, não estou falando da vaidade feminina de querer ficar bonita, mas sim querer ser mais que os outros, o ego quer sempre ser o melhor.

É importante sobretudo não querermos que nossa religião seja melhor do que todas as outras, sermos melhores por estarmos em determinada religião, sermos mais espiritualizados, termos mais conhecimento espiritual ou uma habilidade em particular religiosa e etc. Essas são algumas formas de orgulho comuns para quem acredita em reencarnação ou até renascimento, por isso estamos avisando, para não estimulá-las nunca.

Outros tipos de orgulhos: se achar o melhor em um esporte, em seu trabalho, em um videogame, em padrões de beleza, o que pega mais garotas, o mais forte, marombado, espiritualizado, culto, estar em uma posição de prestigio e etc.

Sobretudo é muito importante não buscarmos sermos melhores do que ninguém, buscar desenvolvermos habilidades por nós mesmos, mas nunca para ser mais do que ninguém.

Você pode malhar, buscar conhecimentos, jogar games, treinar esportes, buscar espiritualidade e etc. desde que seja por si mesmo e não por status.  

O Budismo também ensina que se achar menos do que os outros também é uma forma de orgulho, é ainda se importar em ser o melhor ou pior.

A simplicidade existe em diversos pontos, algumas temos e outras não, não se importar em ser o melhor ou pior é adquirir simplicidade neste ponto.

Também é não ficar mastigando um elogio, algo que aconteceu que levante o ego e etc.

É importante que orgulho não é auto-estima, auto-estima é importante. 

O ego só morre em um aspecto quando não estimulamos nunca este aspecto, pois qualquer estimulo ele volta.

É preciso perdoar para afastar a raiva e o ódio, trabalhar o autoconhecimento para poder reconhecer e resolver problemas relacionados à inveja e estagnação mental, desenvolver desprendimento, mas desapego não é viver na mendigancia ou pobreza, essas são condições externas, estamos nos referindo a condições internas.

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