O Budismo aborda as insatisfações e sofrimentos, fala sobre felicidade e traz um caminho de autoconhecimento, por isso é visto como uma Psicologia.

A Psicologia faz isso.

Também não podemos esquecer de que no Budismo existe o fator fé, abordando embora pouco perto do fator psicológico questões como renascimento, que é uma continuidade da nossa existência em outra vida após o falecimento, karma, técnicas de autoconhecimento próprias de religião como mantras, rituais, incenso e etc. e também crença na paranormalidade.  

Existem textos Budistas que são citadas divindades hindus, e no Budismo Tibetano o fator sobrenatural é mais abordado que nas outras linhas.

Existem pessoas que insistem que o Budismo seja somente uma Psicologia ou Filosofia, mas isso devido a sua própria visão de não gostar de religião, ter referencias ruins sobre fé, muitas vezes devido a educação ou influencias.

Algumas poucas linhas do Zen afirmam que não existe vida após a morte, diferente da grande maioria das outras linhas que crê no renascimento.

Não acreditar em uma continuidade após o falecimento também é uma crença, pois não é fato, é crença, não existem provas sobre isso, então ainda é fé.

Quando citamos uma crença pregar o fim da existência muitas pessoas sentem-se mal, pois não gostam desse tipo de visão, então recomendamos a pagina: Ciência, Religião, Provas e Evidencias, tem inclusive coisas sobre o Budismo e outras crenças.

O Budismo propõe como fim do sofrimento o nirvana, mas não é o termino de todo tipo de dor, é de uma muito grande maioria que vem do nosso psicológico, então o Budismo como Psicologia.

Para isso a religião do Buda propõe O Nobre Caminho Óctuplo como soluções para atingir o Nirvana, muitas pessoas pensam que é só a meditação e esquecem-se dos ensinamentos das Oito Vias do Nobre Caminho.

A Psicologia cientifica ensinada nas universidades como a Psicanálise de Freud, a Analítica de Jung, o Behaveurismo de Skiner ou tantas outras também visão o termino de sofrimentos psicológicos e a conquista da felicidade na vida, porém uma forma menor que a religião do Buda, pois elas trabalham para tomarmos consciência de traumas e aspectos específicos de nossa mente ou emocional que estão bloqueando nossa felicidade, ou trazendo sofrimento no agora.

Já para atingirmos o nirvana precisamos tomar consciência de muitos mais aspectos mentais e emocionais que estão sendo o centro de nossos piores problemas psicológicos.

A consciência cura.

Sendo assim podemos afirmar que o Budismo tem finalidades diferentes da Psicologia Ocidental, uma visa à cura de nossos problemas e maior realização na vida, o outro visa uma libertação extremamente grande, a iluminação. Se você não entendeu essa diferença, mais para frente no texto vai entender.

A Psicologia Ocidental aceita o nirvana como uma realidade, mas muitos psicólogos acreditam que não devemos buscar essa libertação muito grande, o que é um grande preconceitos deles, porque eles normalmente não trabalham para essa iluminação como objetivo, mas por trabalharem o autoconhecimento nos aproxima dela.

A Psicologia Ocidental atua no autoconhecimento, por isso cura e traz felicidade.

As religiões atuam no processo de autoconhecimento, conseqüentemente curam e trazem felicidade.

O criador da Psicologia Analítica, Jung, dizia que se a maioria de seus pacientes que o procuraram por causa de problemas, se freqüentassem uma religião não os teriam.

Assim é importante entendermos que o Budismo não é a única crença que conduz ao autoconhecimento e o nirvana, as outras também, mas com uma linguagem diferente, por exemplo: para o catolicismo o nirvana é a santificação, os espíritas chamam os iluminados de Mestres da Luz, os esotéricos de Mestres Ascensos e os católicos de Santos.

Iluminado é um termo geral.

Existem outros nomes em outras crenças.

Sinônimos de autoconhecimento são: evolução espiritual, espiritualização, despertar da consciência, conscientização, integração, tomada de consciência , aperfeiçoamento, transformação e etc.

Aperfeiçoamento não é um bom nome, pois pode incentivar o perfeccionismo, que não é uma atitude saudável e que transcendida consegue-se autoconhecimento.

Por isso a religião do Buda não é superior as outras crenças.

Mas se as outras crenças também trabalham a conscientização e podem curar porque não são chamadas de Psicologia?

R: Porque os assuntos tratados pelo Budismo são quase todos psicológicos, enquanto outras religiões abordam mais o mundo espiritual e história.

Mas um mérito que budismo tem é de dar enfoque na iluminação, motivando mais pessoas a buscá-la.

As religiões buscam a espiritualização de uma forma mais geral, ou seja: trabalhando o despertar da consciência para qualquer ponto, nelas o importante é progredir, já na Psicologia Ocidental se trabalha pontos específicos que vão trazer uma maior felicidade, e ou o fim de sofrimentos que estão atrapalhando nossa vida, por isso a terapia é diferente da religião e uma não pode substituir a outra.

Por exemplo: se você está com depressão e for procurar uma religião, seu autoconhecimento pode ir para qualquer lado, para o que vai dar fim a depressão ou outro, por isso a terapia enfoca seu despertar da consciência para resolver o problema especifico.

Mas como Jung falou: muitos anos de religião provavelmente chegariam o final do seu sofrimento, ou poderiam não chegar, existe a chance disso acontecer, por isso a terapia não substitui a religião, e nem a religião substitui a terapia.

Precisa existir tudo: fé, terapia, entretenimento, caridade e etc. 

O Budismo não é superior a Psicologia Ocidental, pois cada um tem sua função, são diferentes.

Um tratamento oriental que trabalha na cura especifica de sofrimentos mentais como a Psicologia, tratando pontos específicos é a acupuntura.

Agora diferente das outras religiões, uma que trabalha na espiritualização para pontos específicos é a Umbanda, pois apresenta tratamentos para cura mental e emocional.

Questões psicológicas budistas tratamos em quase todos os outros textos de minha autoria da seção de Budismo deste site.

Você pode atingir o nirvana.

Fique com luz, ser de luz.