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Inveja Versus Generosidade Por: Maria Aparecida Diniz Bressani A Inveja é um dos maiores males que assola a humanidade. É fruto da falta de auto-amor. Auto-amor é a capacidade de nos amar. Mas, para nos amar, primeiro, precisamos nos conhecer. Por acaso, você dá seu amor e amizade para quem não conhece? Quando não conhecemos alguém podemos – no
máximo – sentir simpatia ou antipatia, mas nunca amor. A antipatia nos
afasta e a simpatia nos aproxima e nos predispõe a conhecer. Amor é um
sentimento construído através do conhecimento. Conhecer-se é perceber, realisticamente,
seus potenciais e deficiências. É saber usar construtivamente suas
qualidades positivas e não se sentir ameaçado pelas qualidades negativas.
Ao contrário, é saber transformar, ou na melhor das hipóteses, saber
minimizar tais qualidades negativas presentes em sua personalidade
maximizando as positivas. Quem é o objeto de inveja, apesar de se
sentir ameaçado pelo poder destrutivo da inveja do outro se sente (às
vezes), camuflado de si mesmo e contraditoriamente, superior ao outro,
pois, afinal, acredita-se que só quem tem algo ou é especial é digno de
inveja. Na inveja a pessoa quer tirar algo do outro e pegar para si. Na generosidade a pessoa dá prodigamente ao outro. Portanto, a generosidade é o antídoto da inveja. A inveja fomenta sentimentos mesquinhos e
destrutivos, levando à desvalorização da conquista do outro, por exemplo.
Leva a pessoa a nivelar por baixo si próprio, a vida e os outros, não
permitindo o crescimento e o desenvolvimento tão natural e vital que temos
dentro de cada um de nós. Limita a capacidade do dar e do receber. A generosidade autentica sempre promove calor humano e bem estar emocional para si e nas relações. Proporciona capacidade de desenvolver relações de troca: dá e recebe! O generoso aposta sempre no melhor: no seu e no do outro. Para sair do “jogo” da inveja e entrar no “jogo” da generosidade é preciso se perceber - perceber o que se tem tão fartamente para desenvolver - usufruir e oferecer ao outro e ao mundo. Normalmente costuma ser algo que se faz facilmente e, portanto, nem sempre se valoriza. O indivíduo, na sua singularidade, tem
proporções diferentes de potenciais; por isto, cada pessoa precisa
descobrir o seu próprio talento – aquilo que faz sem grande esforço – e
aprimorá-lo, com treino, disciplina e técnica e parar de olhar o outro se
desenvolvendo. No processo do autoconhecimento aprendemos não somente a nos conhecer como aprendemos a valorizar nossos talentos e a usá-los adequadamente. Quando digo talento não estou dizendo nada de super ou mega-talento, estou falando de coisas simples como o saber falar, saber ouvir, saber administrar sua vida ou seu dinheiro ou suas amizades... é preciso talento para administrar as relações... capacidade de idealizar ou de concretizar um projeto... e a capacidade de negociação?! Algumas pessoas têm seu forte no raciocínio abstrato e outras, no raciocínio concreto... Como você “funciona”? Voltar para Dificuldades - Voltar para Pagina Inicial
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