Prezada sonhadora.
Obrigado por suas boas palavras, ajuda saber que estou ajudando e
aumentando a consciência dos conteúdos do inconsciente e ajudando vc.
a tomar decisões que a levem auma consonância com o seu
inconsciente. Coisas mágicas têm ai o seu brço...
Vc. fique atenta pois este mês teremos novidades no vidanova.com;
por exemplo, um curso que ensina a ver melhor os sinais do
inconsciente, ou seja, aprender sobre a linguagem dos sonhos.
Interessada?!
Por favor autorize o site a colocar seu sonho no banco de dados.
Isto pode ajudar outras pessoas. Naturalmente serão mudados
previamente todos os daods seus que possam servir, de alguma forma,
para identifica-la. Desde já obrigado, especialmente por confiar em
nossos serviços. Divulgue o que é bom!
Seu sonho está centrado na figura (aparentemente uma mulher "do
povo", nada sofisticada, roupas simples, chão rústico, mesa forrada
com toalha de plástico) de uma cartomante. Ora, Vc. (sua "cabeça")
evidentemente delega a ela os poderes de adivinhar o futuro e se
coloca em uma posição de passividade e dependência relativas, com
relação aos seus julgamentos e avaliações. Esta posição passiva só é
abandonada quando o prognóstico dela não bate (ou até mesmo se
confronta) com a sua vontade consciente e os seus julgamentos.
Contudo, diante desta sua reação, ela reafirma dizendo que é isso
mesmo e que o rapaz é o tal "homem que lhe cabe nesta encarnação".
Vc. naturalmente se rebela, pois não é este o seu desejo consciente
[e, além do mais, este rapaz apresenta um defeito físico, diz
asneiras ofensivas e atrai (muito) o seu lado negativo]. Contudo,
nesta hora, Vc. devia fazer-se a seguinte pergunta? Será sempre
"direitinho e certinho" o processo de "eleição psicológica do
parceiro de relação"?
O fato é que as nossas ESCOLHA de PARCEIRO é, quase sempre,
determinada por fatores inconscientes e a nossa cabeça muitas vezes
só vai perceber o que aconteceu dias ou meses (e até anos) depois.
Por quê assim é? Isto deve-se ao fato de que os motivos que nos
aproximam uns dos outros (homens e mulheres) são basicamente
energéticos ou psíquicos e "estão pouco ligando" para as nossas
racionalizações. Muitas coisas na vida funcionam assim e não adianta
a gente por a cabeça para funcionar e tentar decidir as coisas [por
razoáveis que sejam os nossos argumentos], pois pode ser que, ao
final, a gente acabe fazendo algo "sem pé nem cabeça" aos olhos do
nosso Campo Consciente. Mas, será que é ele quem tem a prerrogativa
de decidir determinadas coisas? Com muita freqüência não.
Se este rapaz lhe atrai (e Vc. diz que ele atrai o seu lado
negativo), então que atração é essa? Vc. acaso duvida que possa
estar errada no seu julgamento racional a este respeito? Seria bom
que duvidasse... e seria bom também que o levasse bastante em conta,
pois também nos unimos apaixonadamente a outras pessoas sentindo que
estamos acendendo o pavio da bomba com a qual explodiremos junto, no
entanto, a maioria de nós (aqueles que não se deixam seduzir pela
racionalidade) não consegue anular ou reprimir o desejo de
experiência e a curiosidade de tentar pra ver no que vai dar.
Alguém que faz a TENTATIVA está dando uma chance à experiência e seu
julgamento pode melhorar no processo.
Mas também pode piorar e alguém se vê, de repente, envolto em uma
rede, uma armadilha que o envolve completamente e sua liberdade
estará perdida, para bem e para mal...
Envolvimento e paixão não costuma se harmonizar muito bem com
planejamento e controle. Pelo contrário. Há até ditos populares do
tipo: "Quem muito pensa não casa" "Planejamento demais, filhos de
menos" e "controle do acaso ? Só pelo descaso"! Estes ditos celebram
a nossa dependência da sorte e da providência divina em assuntos dos
quais dependemos dos fatores inconscientes para o resultado.
É este o seu caso, pela possibilidade de envolvimento psíquico com
um rapaz que "tem cheiro de encrenca"... Mas, se não escolhemos
pessoas pelo raciocínio nem pela razão, então estamos nas mãos de
poderes que não controlamos? Verdade. Então podemos perder a razão?
Verdade. Podemos nos apaixonar por alguém que não tem nada a ver com
o que imaginamos? Verdade. E isso tudo atesta o poder do
inconsciente em nossas escolhas e eleições de parceiros amorosos. A
cartomante encarna o poder do inconsciente. Seus julgamentos são a
representação (e apontam a existência) das forças que a levam ao
impulso de envolver-se com este rapaz e ela é também o oráculo que
revela a vc, seus desejos inconscientes.
Lembre-se que no inconsciente há bem e mal, há forças construtivas e
forças destrutivas, podemos ter impulsos válidos e justificáveis e
outros horrorosos e vergonhosos.
Podemos tudo isso, de bem e de mal, porque temos que decidir as
coisas nós mesmos e aprender com isso. Quem muito escolhe (por medo,
conveniência ou interesse) pode acabar tendo que tomar "da água da
qual disse que jamais beberia"... Mas quem nada escolhe acaba só
bebendo da água que passa na porta de sua casa.
O nosso desenvolvimento é cheio de surpresas e devemos ter menos
medo e mais desprendimento na hora de decidir. Siga seu coração e
saiba que, na hora do envolvimento, há poderes ocultos atuando, mas
vc. é também uma voz de peso e assim deve ser na hora de encontrar o
seu rumo.
Muitos se beneficiaram enormemente ao sair do trilho batido das
decisões "coerentes e bem tomadas" outros nem tanto, ou mesmo
tiveram prejuízo.
Até mesmo o maior prejuízo vale muito quando pensamos que tudo que
nos fica é sempre e tão somente o aprendizado. Quando nos damos
conta disto temos menos medo de experimentar, mais ousadia, mas
também mais rapidez de decisão, assim que tudo se clareia aos nossos
olhos e, porque demos chance à experiência, nossas decisões são
sempre mais firmes e resolutas e menos baseadas em suposições e
desígnios de qualquer tipo.
Se vc. tem o hábito de freqüentar cartomantes devesse a uma
compulsão de criar um acordo e abrir uma negociação entre os seus
interesses e necessidades pessoais e os determinantes inconscientes
que tanto poder podem Ter na vida de cada um de nós. E, neste caso,
a cartomante representa o seu desejo de exercer controle e obrigar o
inconsciente, Deus, o destino a funcionar dentro dos padrões que lhe
são convenientes. Isso não é bom, por torna-la sempre dependente das
pessoas nas quais vc. projeta poderes mágicos causando dependência e
submissão continuada.
Seguir seu coração é um ato de coragem e desprendimento, porém seus
ganhos e seus prejuízos, ao menos, são sempre reais... e portanto,
passíveis de superação tanto para o bem quanto para o mal.
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