A Confiabilidade no Budismo

Por: Ricardo Chioro - Riath

(Inspirado e intuído pelos Mestres Ascensos)

Esse é um assunto muito falado no Zen e que acho muito interessante.

Muitos questionam a veracidade dos textos budistas como os sutras, que existem a tanto tempo em uma época que as pessoas não eram muito preocupadas com a história da humanidade, os recursos não permitiam muito essa preocupação.

Então os textos budistas costumam ser questionados sobre sua veracidade, e o Budismo com sua flexibilidade aceita e respeita os questionamentos.

Uma resposta muito boa é que o Budismo não pode dar provar a veracidade dos textos antigos, condição de todas religiões milenares, pois não existia a ciência que hoje existe antigamente.

A resposta de monges e autores que me deparei diz assim:

-Não podemos provar a verracidade dos textos, mas isso não é o mais importante, o importante é que as técnicas e conhecimentos trazem resultados, isso é palpável, real e comprovavel.

Dalai Lama dá muita importância à ciência e estimula as pesquisas sobre a religião, principalmente sobre a meditação.

A um tempo atrás ocorreu de monitorarem o cérebro de um monge budista tibetano que foi considerado o homem mais feliz do mundo, e o Budismo é extremamente preocupado com a felicidade e bem-estar, tanto que busca através de seus treinos atingir a iluminação para termos uma felicidade extrema e sempre.

Se os textos que se baseiam o Budismo dão resultados, então esses textos são reais, talvez possam ter ocorrido erros, pois isso ocorre em todas as crenças, e os iluminados não são infalíveis, também estão sujeitos aos enganos da vida, porém menos que as pessoas ainda não atingiram esse despertar.  

Se o Budismo traz resultados é porque vale a pena praticá-lo, eu não sou budista, sou umbandista, mas amo e adoro o budismo assim como minha religião, para nós as entidades que são incorporadas em centros muitas são iluminadas e coordenam falanges de espíritos que trabalham para a luz, ajudando não só no centro mas em outras religiões.

As descrições budistas que dão as pessoas iluminadas percebo que existem na personalidade dos espíritos incorporados chamados de Mentores ou Mestres Ascensos.

Esses mentores também apontaram para outros iluminados que estão encarnados, que freqüentam o centro ou estão na nossa vida, assim vejo semelhanças entre eles e as descrições budistas de pessoas assim, de Budas, que são a meta dessa religião oriental. Não existem poucos iluminados.

Escrevi diversos textos apontando essas semelhanças, não só no comportamento mas nas orientações de como é a vida após a morte e etc.

Esses iluminados que conhecemos na Umbanda vivem no que chamamos de mundo celestial, que é o Devachan no Budismo.

Como já falei em um texto desses: o Budismo valida a Umbanda, e a Umbanda valida o Budismo nem dinâmica que apresentamos.

Os mentores da Umbanda são muito amorosos e carinhosos, e nos passam ensinamentos sobre a vida que muitas vezes se assemelham aos ensinamentos das religiões do Buda.

Eu atua no Umbanda e meu mentor que ainda não tenho o nome dele se apresenta com a aparência de um monge budista tibetano, e creio que ele escreve comigo os textos sobre a religião do Buda.

Um outro monge que não é o meu mentor, mas que acompanho seus textos na internet é o Monge Genshô, que já tirou muitas duvidas minhas sobre o que escrevo.

Monge Genshô ensina que a confiabilidade nos textos é frágil, e por isso o Zen escolheu considerar poucos textos, e enfatizando o mestre, o que ele diz ser perigoso diz ele.

A transmissão dos conhecimento no Zen acontece de mestre a discípulo, acreditando que a tradição ocorre de coração para coração, e de mente para mente. Isso é falível porque mestres podem ter pouca espiritualidade, nada impede isso, então a transmissão não ocorra de coração para coração, pois a espiritualidade é algo sentimental que vem do coração, é a fonte de bondade, doação, amor, empatia e muito mais.

Pessoas que não são espiritualizadas não gostam de amor, o que seria indispensável a uma boa aprendizagem espiritual.

A pessoa que não é espiritualizada não se importa com a verdade, com o que é certo e justo, assim acaba não tendo virtudes psicológicas, para ele não importará a verdade transmitida ao discípulo, mas sentirá prazer em exercer poder sobre ele, o que vai acarretar em sofrimento.

Reverendo Genshô explica que existe um endeusamento dos sacerdotes, o que é errado, existe uma confiança total nele, que é visto como alguém sempre de alta espiritualidade, e a realidade pode não ser essa.

Genshô explica que o Zen é baseado na experiência, não nos textos e que o mestre é guia para sua vivencia.

O enfoque do Zen é a experiência e meditação.

A palavra Zen significa meditação.

No Budismo Tibetano também existe mediunidade, e é similar a Umbanda no sentido de ser de incorporação e nos ajudar na vida, na religião e em diversas áreas, mas é Oracular.

Na Umbanda existem poucos médiuns oraculares, mas existem, e mesmo sem ser oraculares as entidades da Umbanda se assemelham a atuação umbandista.

Existem muitas semelhanças entre as duas religiões que escrevemos neste texto, mas são muito pouco exploradas.

Eu aconselho a acreditar nos textos budistas porque trazem resultados, acho que isso comprova muita coisa, mas não exatamente tudo.

O fato é que a prática traz consciência.

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