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Auto-Estima no Budismo Por: Ricardo Chioro - Riath (Inspirado e Intuído pelos Mestres Ascensos)
Muitos pessoas por influencia do Budismo
acreditam que ele atue para esquecer de si mesmo, eu em particular acho que
como muitos termos budistas que dão a impressão de englobarem tudo, serem
totais, não são, por exemplo quando alguém esta na balada e fala: -Hoje eu vou beijar todas. Nesse termo é uma fala que afirma que o sujeito
beijar todas as mulheres da balada, mas não vai, é só um termo que quer
dizer que ele vai tentar beijar muitas, na nossa língua isso ocorre muito,
fora que os livros budistas são muito mal traduzidos. O Budismo tem muitos termos que nos levam a crer
que são absolutos, mas não são, é só a forma de falar, isso ocorre em outras
religiões também, mas com religião do Buda ocorre muito mais. Em um texto sobre o cristianismo demos alguns
exemplos que esse tipo de coisa acontece também, por exemplo: Quando falam que o orgulho é coisa do ego, nem
sempre é, mas é uma linguagem absolutista, por exemplo: quando um mestre
fala estar orgulhoso de um aluno, ele não está falando de si próprio, mas do
outro. Outro exemplo: quando dizem para não termos
cobiça, existem formas de cobiçar, que é querer totalmente positivo, como
cobiçar o autoconhecimento, o Nirvana, uma cura para nós ou o outro, querer
fazer o bem e etc. Hoje encontrei um vídeo da Monja Coen falando
sobre auto-estima, ela é uma líder budista e diz muitas coisas importantes
sobre termos estima, amor e confiança em nós mesmos. A Monja Coen diz que as pessoas comumente tem um
auto-critica muito grande, e não olham suas qualidades, que temos tendência
a por defeitos em nelas mesmas, mas não se valorizam. A reverenda diz para olharmos nossas qualidades e
enxergarmos o que temos de bom; o que fazemos para o nosso bem e o do outro? Investigue no seu interior, você pode, faça
força, vá contra o ego que não que você tenha uma boa visão sobre si mesmo. Humildade não é falar mal de si, e não falar o
bem, humildade é reconhecer e dizer com a mesma simplicidade de suas
qualidades e defeitos, esse é um ensinamento do Senhor da Luz Prateada.
A reverenda ainda aborda a situação que muitas
vezes falamos mal do outro, mas não enxergamos as suas qualidades. Para o Budismo tanto se sentir inferior, igual ou
superior são forma de orgulho ou vaidade, que a simplicidade é não se
preocupar com essas coisas. Se é importante sermos iguais ou diferente dos
outros ainda a comparação. Quando não é importante nossa colocação sobre os
demais ai sim atingimos a simplicidade, essas questões não devem importar,
porém é complicado dizer porque necessita de autoconhecimento para resolver
isso, e as vezes pode levar alguém tempo, mas nem sempre. A melhor forma de evitarmos o orgulho e vaidade é
não os alimentando nunca, assim também conseguimos o equilíbrio, e o
equilíbrio traz autoconhecimento. Um dia ao enxergar bem o nosso orgulho e vaidade
farão eles irem embora, mas essa dica que demos fará não vivenciá-los até a
hora de enxergar, ai eles se vão definitivamente. Tomar esse tipo de consciência é aprender sobre
si mesmo. Essa dica que demos sobre nunca alimentar o
orgulho e a vaidade vai trazer o conhecimento de si, e também nos deixarmos
melhores, são praticas espirituais, e ajuda muito. Egoísmo não é auto-estima, egoístas não gostam de
auto-estima, sentimentos elevados sobre si mesmo e os outros, eles são só
razão com muita pouca emoção positiva, só a negativa.
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