O Reino dos Deuses, o Deva Loka do Budismo

Por: Ricardo Chioro - Riath

(Inspirado e intuido pelos Mestres Ascensos)

Esta é a pintura tibetana dos seis reinos, cada uma das seis partes do circulo são um reino em particular, veja mais nitidamente o local que falamos neste texto abaixo:

O reino mais elevado dentro da roda do Samsara é o dos Deuses.

É um lugar para quem adquiriu bons karmas, sabedoria e bondade.

É um lugar muito bom, mas gasta karma positivo, então é um local temporário e o perigo reside em gastar todo merecimento desfrutando uma ótima vida, mas que vai faltar quando renascermos em outro local do Samsara.

De acordo com o Budismo é no Reino Humano que podemos adquirir autoconhecimento, então é muito importante termos merecimentos para voltar aqui e atingirmos o nirvana, que é uma felicidade gigantesca e permanente, melhor do que desfrutar as maravilhas do reino dos Deuses.

O mundo dos humanos tem dificuldades, o karma positivo poderia ajudar nesse local, pois existem problemas e sofrimentos, então o resultado de nossas boas ações seriam muito úteis aqui.

As emoções deste reino de deleite é a preguiça e o orgulho.

Os Deuses podem ser chamados para ajudar os humanos, mas devido a preguiça e estarem e estarem bem eles acabam não indo e aproveitando a boa vida.

Os deuses são seres do bem, por isso justamente conseguiram méritos para renascer neste local.

Esse local que é o mais elevado do Samsara realiza desejos, então se quiserem fazer amor, no mesmo instante conseguiram, se quiserem comidas gostosas, terão.

É um local marcado pelo prazer, onde se obtêm o que quer, por isso que ao serem chamados para ajudar, podem negar porque estão muito bem onde estão.

Alem de estarem muito bem existe a ausência da dor, então é muuuuuitooooooo bom.  

A experiência de viver no Deva Loka é muito boa, sem vivenciar nada de ruim, e tudo de bom.

Quem não gostaria de viver em um local assim?

Bel Cesar nos alerta que existe um pensamento orgulhoso nesse mundo, de que recebemos tudo o que merecemos e que conquistamos tudo sozinhos, mas de acordo com o Budismo não somos independentes, não fazemos tudo sozinhos.

Pensar que se fez em um local maravilhoso sem a ajuda de ninguém nos leva a indiferença ao sofrimento dos outros, isso ocorre devido a ignorância de nossa dependência.

O Budismo ensina a interdependência.

Com o ego inflado que conquistamos grande merecimento através de nossas boas ações podemos pensar que nos bastamos, que não precisamos do outro, então nos negamos a caridade e somos indiferentes ao sofrimento alheio, deixando de prestar auxilio.

O ego se apóia em ser melhor do que quem vive nos outros reinos, e ele sempre busca a superioridade.

Como tem tudo o que deseja e não sofre o habitante do mundo dos Deuses, acaba sendo insensível a dor do outro, não gerando karmas positivos que o manteriam nesse local maravilhoso.

Esse pensamento de que se fez em um local maravilho, aproveitando de todo deleite e o outro não, se acha melhor pela conquista, não ajuda porque pensa que o outro se construiu no sofrimento, no tormento que está vivendo.

Esse pensamento trancado em si mesmo fazem os “deuses” irem se isolando e sentindo solidão, mas se matem orgulhosos com sua situação.

Esse reino é permitido viver até mais de 700 anos, ficar esse período se deleitando sem realizar nada de bom esgotam seus méritos acumulados, então podem trazer uma vida sofrida onde se gastou karma positivo e sobrou o negativo, trazendo sofrimento nas próximas vidas.

Na hora da morte neste reino o seu habitante ter esgotado seus bons méritos e sobrar o resultado de suas más ações em vidas anteriores podem lhes causar intenso sofrimento.

A solidão na hora da morte é grande porque os “Deuses” não querem se lembrar do final da vida nesse local, então incomoda, eles só desejam estar bem e não sofrer.

Bel Cesar dá uma receita para não cairmos no orgulho neste na morada dos Deuses, que nos fará sofrer:

1. Refletir sobre a impermanencia, a possibilidade de morte e sair do Deva Loka.

2. Pensar no ciclo onde tudo volta.

3.Procure a humildade quando sentir que o orgulho está tomando conta.

4.Na morada dos Deuses queremos e buscamos cada vez mais prazer, isso aumenta o perfeccionismo.

Procure pensar em seus limites de crescimento para lidar com as dificuldades, pois elas existem.

5.Busque reconhecer a sua vaidade, ela impede o amor que é portador da felicidade.

A vaidade acaba com a empatia e leva ao orgulho, não tenha medo da empatia e ver o sofrimento do outro, quando curamos o outro, curamos a nós mesmos.

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