O Zen Prioriza a Prática, não os Ensinamentos

Por: Ricardo Chioro – Riath

(Texto inspirado pelos Mestres da Luz)

O sacerdote budista Revendo Genshô ensina que o Zen é uma escola que vai contra o excesso de estudo, fixação nos textos e escrituras, por isso justamente sempre afirma que o Zen é experimental, não é intelectual, é vivencia.

De qualquer forma não dá para excluir escrituras, mas o foco não é no estudo, mas na experimentação do budismo na sua vida.

Uma vez eu mesmo pude experimentar o ensinamento de Genshô sobre a experimentação do Budismo, perguntei ao reverendo qual era a explicação para o autoconhecimento que ocorre durante a meditação.

Genshô respondeu:

-O Budismo não é explicativo, é experiencial.

O Budismo em toda sua história criou filósofos, escolas e até mesmo univercidade, existia um clima em debates e discussões, então ficou tudo muito intelectual. Os textos eram inclusive postos no altar.

Na origem do Budismo o Buda teve um aluno que era o mais intelectual, era o que mais gostava de estudo, justamente por isso foi o que mais demorou para se iluminar. Não me lembro o nome desse aluno.

Então com toda essa intelectualizarão do Budismo, o primeiro patriarca do Zen, Boddhidharma, que levava a religião para a China vem com um aspecto de discordância de toda importância aos estudos, e com a visão de que colocar textos no altar é uma heresia.

Mestres em alguns templos colocavam os textos ao lado do banheiro com a intenção de informar que eles não tinham essa importância toda.

O Zen se preocupa em vivenciar a realidade espiritual, experimentada e não estudada. 

O nome Zen significa meditação, então a preocupação desse tipo de Budismo é em vivenciar a pratica meditativa, não em estudar ensinamentos.

O Zen afirma que Buda priorizou a meditação, foi essa pratica que levou Buda a Iluminação, e é assim que a religião de Genshô interpreta os fatos, é avesso ao intelectualismo.

O ensinamento é necessário, um mestre fala, escreve, divulga ensinamentos, mas diz que são apenas palavras, o que é importante realmente é a vivencia na realidade.

De acordo com o misticismo ocidental, que inclui tantas escolas e religiões assim como o Espiritismo afirmam que o estudo do espiritual traz autoconhecimento.

Não é negativo estudar, mas o Zen prioriza a vivencia.

Sem informação não existe a propagação de escolas espirituais, nem a divulgação delas. Para uma tradição permanecer tem que existir os ensinamentos, a própria orientação para experimentarmos o Budismo na prática é um ensinamento que você está tendo acesso devido ao nosso texto, os mestres não se desfazem de informação, apenas que nessa escola oriental, e não em outras dá mais importância a experiência, mas não desfaz dos ensinamentos.

Existem muitos métodos de autoconhecimento, em cada linha do Budismo existem técnicas diferentes, o ponto de vista colocado aqui é parte de um sistema religioso, mas existem muitos outros.

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