DEZ
ARGUMENTOS A FAVOR DA EXISTÊNCIA DE
DIFERENÇAS DE INTELIGÊNCIA ENTRE AS RAÇAS
HUMANAS
Por
que Devemos dar as Boas-Vindas ao Realismo
Racial
Nota de CPS: Esta é uma
tradução literal que se encontrava
disponível noutro site entretanto
encerrado, que pela importância do
assunto abordado considero dever continuar
disponível on-line.
Nota: Para aprofundar o
contexto por detrás deste discurso,
visite o site do Prof Chris Brand em http://cycad.com/cgi-bin/Brand/.
O livro que esteve na base de toda esta
polémica "The g Factor - General
Intelligence and its Implications"
está disponível on-line no site: http://www.douance.org/qi/brandtgf.htm
CHRIS BRAND
(UNIVERSIDADE DE EDIMBURGO) PROPÕE:
" Esta Casa
acredita que existem evidentes diferenças
de inteligência entre as raças ".
Para a "Gonville
Hall Debating Society" (Universidade
de Cambridge)
Terça-feira, 28 de
janeiro de 1997,
Sr. Presidente, eu estou
em dívida perante Cambridge. Durante o
ano de 1996, ganhei uma certa notoriedade
por fazer o que eu chamo de observações
"realistas" sobre raça, sexo,
genes, QI e pedofilia. Em resultado de ter
provocado a nova Polícia do Pensamento
--os "politicamente correctos"--
o meu livro, The g Factor, foi retirado
pelo meu editor-censor, John Wiley &
Sons (Nova Iorque e Chichester); e eu fui
suspenso das minhas actividades docentes e
administrativas na Universidade de
Edinburgh. No entanto, sociedades de
estudantes da Universidade de Cambridge
convidaram-me, por duas vezes, a discursar
perante eles - apesar de eu ser um homem
de Oxford! Estou-lhe agradecido, Sr.
Presidente.
Ironicamente, quando me
pediram da ultima vez para falar em
Cambridge sobre raça e QI, eu recusei.
Disse que seria irresponsável falar a uma
audiência de não-especialistas em
questões raciais sem antes ter coberto o
tópico do próprio QI em profundidade
razoável. Este ano é diferente. Eu não
tenho nenhuma alternativa que não seja
apresentar e apoiar os pontos de vista
pelos quais fui vilificado. No entanto, eu
irei apresentar o seguinte endereço na
Internet onde poderão encontrar algum do
sóbrio detalhe académico que eu tenho de
omitir hoje à noite. Terei, também, todo
o prazer em divulgar o endereço do de
Darcus Howe no caso de ele o querer. Deixo
o endereço web <http://cycad.com/cgi-bin/Brand/>
com você, Sr. Presidente.
Se existem diferenças
de fundo em qualquer qualidade humana
importante é hoje um tópico
dolorosamente delicado no Ocidente. Dois
anos atrás, Sir Roger Bannister, o
primeiro ser humano a percorrer uma milha
em menos de 4 minutos, e um médico de
distinção, provocou um frenesim nos
média Ingleses por ter mencionando a
verdade óbvia que os negros são
superiores aos brancos a correr. No ano
passado, a repetição por mim da
observação, com mais de setenta anos, de
que os brancos estão 15 pontos à frente
dos negros em testes de QI foi o que mais
interessou aos sabujos da imprensa
britânica. Seguindo a retirada de meu
próprio livro, a Wiley-EUA apressou-se a
cancelar um livro por Arthur Jensen em que
aquele eminente estudioso do QI estava
precisamente a escrever os dois últimos
capítulos - sobre raça.
E no entanto, o que
acontece quando os meus pontos de vista
conseguem ultrapassar os censores e
alcançam o domínio púbico? Em Setembro,
o meu artigo para negros progressistas
--explicando que eu defendia que a
educação que lhes é oferecida deveria
respeitar os limites impostos pelo seu QI
e a legislação deveria ser flexível ao
ponto de permitir arranjos matrimoniais
satisfatórios para eles (inclusive
poligamia)--foi distribuído por 10,000
leitores da revista negra progressista
Downlow (" música para a nação hip
hop"). Bem, eu não recebi uma única
carta ou e-mail ou telefonema de protesto.
Quem quer censurar a mim ou Art Jensen,
não são os negros nem mesmo negros que
lêem revistas do tipo "black power"
que endossam pontos de vista obviamente de
racismo negro como Louis Farrakhan e
"Ice Cube".
Vou agora enfrentar a
questão factual que confronta esta Casa
hoje; mas vou voltar à verdadeira fonte
da exigencia em negar a existência de
diferenças de fundo entre as raças.
A pergunta factual sobre
diferenças raciais é uma que teria
surpreendido muitos dos nossos
antepassados culturais. Os hebreus da
Bíblia eram certamente nacionalistas e
aquilo que hoje seria considerado
indubitavelmente "racistas".
Contudo os judeus não se baseavam em
qualquer realismo racial sobre as
qualidades permanentes de outros povos de
quem eles se mantiveram separados quando
não a lutar contra eles abertamente.
Também, os gregos apesar das suas
próprias guerras e ímpeto imperialista
não tinham nenhuma teoria racial.
Teorizações sérias sobre temas raciais
só se desenvolveram com o Iluminismo
Europeu e a chegada de missionários
Brancos e exploradores à própria
África. David Hume, Immanuel Kant,
Richard Burton (que traduziu o Karma Sutra),
Friedrich Engels, Karl Marx, Francis
Galton, H. G. Wells (herói do ex-deputado
Michael Foot) e Winston Churchill estavam
entre os muitos que aceitavam que existiam
diferenças substanciais entre a
mentalidade do negro e do branco. A
chegada dos testes de QI da França depois
de 1910 permitiu a primeira demonstração
séria da veracidade desta visão. Ao
mesmo tempo, os investigadores que
administravam estes testes encontraram
outros resultados interessantes entre
grupos raciais e étnicos: Os judeus têm
consistentemente um QI que, com a média
de 117, é marcadamente superior às
outras populações caucasianas; e os
povos da Ásia Oriental têm QI’s
médios na ordem de QI 105-110. Estas
diferenças são de um modo geral tal como
Galton as estimou em 1869 e em linha com a
frequência com que são atribuídos
Prémios Nobel a pessoas dos diferentes
grupos: por exemplo, os judeus (3% da
população de EUA) contam com 27% dos
americanos laureados com prémios Nobel.
Nas palavras de Darwin (1871, A
Descendência do Homem): "As raças
diferem... em constituição, no seu grau
de aclimatização e no seu grau de
vulnerabilidade perante certas doenças.
As suas características mentais são
igualmente muito distintas...." O que
a psicometria do vigésimo-século
alcançou é a capacidade de medir de
forma fidedigna o que permite testar de
forma objectiva as teorizações raciais.
As diferenças raciais
mensuráveis são de fundo (provavelmente
de origem genética) ao contrário da
declaração infeliz da Organização das
Nações Unidas de 1951
Existem dez linhas
principais de evidência relevante.
1-Económico. Pobreza e
baixa classe social não produzem grande
ajuda do ponto de vista explicativo. Os
judeus chegaram à América vindos da
pobreza da Russia e Polónia, países
flagelados pelos "pogrom"
(massacres contra os Judeus organizados
pelo regime Czarista) e não obstante,
cedo se evidenciaram nas provas de
capacidade mental e rapidamente
prosperaram. O que acontece se nós hoje
agruparmos crianças negras e brancas pelo
rendimento dos seus pais? Isto reduz o
habitual intervalo de 15 pontos-QI em
cerca de 3 pontos apenas. (1)
2-Médico &
educacional. Que dizer de outras
características ambientais quando
indexadas pelo nível de educação da
mãe, falta de complicações de gravidez
(por exemplo por causa de hábitos de
droga) e o nível de saúde inicial da
criança ? Novamente, emparelhando
crianças negras e brancas de 3 anos
nestas variáveis a diferença entre os
QIs médios diminui de apenas 1 ou 2
pontos. (2)
3- Privação paterna. A
situação do Pai-ausente foi avançada
frequentemente pela ciência social como
uma explicação para os problemas de
crianças negras que caem na delinquência
e fracasso escolar. (3) mas a diferença
negro-branco não cresceu mais neste
vigésimo século apesar da estrutura da
família negra--antes mais estável que a
dos Brancos--se ter desmoronando a partir
de 1970 naquilo que é agora praticamente
a norma entre os negros dos EUA- a
família mono-parental.
4-
Alienação/exclusão. E que dizer da
desvantagem de crescer como parte de uma
cultura diferente, falando uma forma de
inglês não-standard e sofrendo
hostilidade da cultura dominante por causa
das suas diferenças? Afortunadamente para
os estudiosos, este problema não aflige
só os negros. Na Inglaterra, crianças
paquistanesas são bilíngues, têm uma
religião diferente e um código sexual
diferente do dos seus anfitriões, e
sofrem intensa hostilidade racial (frequentemente
baseada na inveja do sucesso das suas
famílias). Apesar destes impedimentos, o
QI das crianças paquistanesas nunca foi
um problema sendo um completamente normal
100 em crianças de famílias que vivem na
Inglaterra há cinco ou mais anos; e,
talvez por causa de trabalho duro, os
estudantes paquistanêses têm uma
performance um pouco melhor que as outras
crianças britânicas na
meia-adolescência. Ainda pior para a
"tese da alienação", são as
crianças que nascem surdas-mudas e que
têm QIs completamente normais em testes
não-verbais: Nascidas maioritariamente de
pais sem problemas auditivos, estas
crianças crescem num ambiente de
incompreensão no qual até mesmo os mais
próximos e mais queridos se atravessam
frequentemente à sua frente e os
etiquetavam como "stupidos";
contudo o QI deles está a níveis
caucasianos normais. Talvez o pior de tudo
para a tese da alienação, são os
japonêses da Califórnia, que depois de
experimentar um século de preconceito
racial (que os proibiu de frequentar
igrejas, piscinas e sindicatos) deram por
si a ser cordialmente detestados depois da
Batalha de Pearl Harbour e colocados em
"campos de realojamento" no
deserto Californiano Oriental.
Subsequentemente eles foram libertados com
a condição de não voltar às suas casas
e negócios arruinados e eles
deslocaram-se para o Leste dos EUA. O
resultado de toda esta discriminação
racial é bem conhecido (4): Os japoneses
americanos estão sobre-representados em
todas as profissões liberais, têm uma
taxa de criminalidade quase tão baixa
quanto os judeus, e foram premiados com
milhões de dólares como compensação
pela forma como os seus direitos civis
foram violados nos anos 40.
5-Psicometria. Nos anos
70, foi criada uma moda à volta da
suposição de que os testes de QI devem
ser de alguma maneira injustos para as
crianças negras. Ainda nenhum critério
emergiu pelo qual esta suposição pudesse
ser demonstrada - excepto claro, a mesma
diferença de QIs médios que a teoria da
injustiça pretende explicar. Os Testes de
QI têm as mesmas propriedades
psicométricas (confiabilidades,
correlações entre as partes componentes)
quer para negros quer para brancos de
inteligência semelhante; e, longe de se
concentrar tendenciosamente nas fraquezas
especiais dos negros, a verdade é que
estes testes sobre-estimam a performance
dos negros em actividades académicas e
profissionais. (5) Alguns testes
psicológicos são melhores a medir a
inteligência do que outros - eles se
correlacionam de forma mais evidente com
outros testes de capacidade mental; e
alguns testes psicológicos produzem uma
pontuação relativamente melhor para
crianças negras; mas estes não são os
mesmos testes - As crianças negras têm
uma performance superior precisamente
naqueles testes (memória de curto-prazo,
velocidade de reacção simples, "bead
threading") que não medem
essencialmente a inteligência geral.
6-Engenharia
psico-social. Programas do tipo "Head
Start" foram, durante muito tempo,
anunciados pelos média como sendo capazes
de desacreditar a visão hereditarista
sobre as diferenças raciais. Mas além um
anormal custo anual de $10,000 dólares
por criança eles não conseguiram
alcançar um ganho duradouro de QI - e
normalmente os únicos ganhos observados
eram aqueles que se poderiam esperar
ensinando directamente a fazer os testes
(i.e. desde o jardim de infância as
crianças eram familiarizadas com os tipos
de material e problemas usados nos testes
de capacidades mentais). (6) Depois de 30
anos de esforço nos EUA, os estudiosos
mais próximos das correntes mais
populares (mainstream) concluem que
aqueles programas tiveram um ligeiro
impacto positivo nas taxas de
delinquência (presumivelmente devido à
atmosfera acolhedora que foi oferecida às
crianças em idade pré-escolar) mas não
os efeitos a longo prazo em inteligência
e realização social que se antecipavam
tão ansiosamente.
7- Contribuição
genética Caucasiana. Muitos Negros de EUA
têm um certo grau de contribuição
genética Caucasiana que pode ser estimada
em grupos pela frequência de ocorrência
do gene de Duffy - um gene existente em
todos os caucasianos e em virtualmente
nenhum negro puro. No único estudo até
à data, os negros Californianos (de quem
23% têm o gene de Duffy) têm um QI
médio de 90 nos testes do Exército dos
EUA; em contraste, os Negros georgianos
(de quem só 11% tinham o gene) obtiveram
cerca de 80. Do mesmo modo, em testes
efectuados na própria África - onde a
contribuição Caucasiana é de longe
menor - os scores observados andam ao
nível de 70 pontos-QI. Ultimamente,
testes efectuados no Soweto deram um QI
negro médio de 57; e testes efectuados em
Israel com judeus negros da Etiópia deram
um QI de 70. (7) O resultado mais recente
foi obtido por um psicólogo negro no
Zimbabwe: ele seleccionou 200 crianças
representativas do Zimbabwe que obtiveram
um score médio à volta de QI- 67
considerando que as crianças brancas das
zonas mais desfavorecidas de Londres
obtiveram uma média de 95. (8) Em
contraste, crianças refugiadas da Coreia
do norte e do Vietnam que foram adoptadas
por famílias belgas obtiveram um QI de
110 em 1994 - dez pontos mais alto que as
normas belgas modernas.
8- Heritabilidade dentro
do grupo. Dentro de cada um dos três
grupos raciais principais--entre os
brancos, negros e leste-asiáticos - os
gémeos idênticos são substancialmente
mais semelhantes um ao outro do que os
gémeos fraternais (que compartilham em
média só 50% das variações genéticas
humanas). Seria surpreendente e seria
necessário recorrer a alguma explicação
especial se diferenças que eram
principalmente genéticas quando ocorrem
dentro de raças se tornam largamente
ambientais quando ocorrem entre raças.
(Desnecessário é dizer, que no momento
nenhuma explicação desse tipo foi
avançada, quanto mais provada.)
9- "In-Breeding
Depression" vs Diferença
Branco-Negro (B-N). (In-Breeding
Depression é a deterioração da
qualidade genética que ocorre quando a
reprodução se dá exclusivamente dentro
de um grupo de elementos geneticamente
muito semelhantes) Uma indicação de que
uma característica é herdada por genes
dominantes é provida quando os níveis
dessa característica são reduzidos
através do matrimónio entre primos - um
fenómeno chamado "Inbreeding
depression" Algumas provas de
capacidade mental mostram da forma mais
evidente esta depressão de "inbreeding"
do que outros, e são precisamente estes
testes aqueles aonde são mais evidentes
as diferenças entre negros e brancos nos
níveis de performance: desempenho
inferior por parte dos negros ocorre
precisamente nos testes onde os genes
dominantes são mais influentes. (9)
10 - Estudos de
adopção. O principal estudo recente de
adopção envolveu crianças negras,
mestiças e brancas em Minnesota que foram
adoptadas por famílias brancas. Quinze
anos atrás, quando as crianças tinham à
volta de 7 anos de idade, parecia que os
adoptados negros tinham um QI de 95. Isto
elevou a esperança dos
"ambientalistas"; mas nos anos
90 transpirou que nos finais da
adolescência, os adoptados Brancos tinham
em média um QI de 106, os mestiços um QI
médio de 99 e os negros um QI de 89.(10)
Como é habitual, o ambiente de alta
qualidade providenciado pelos pais
adoptivos tinha ajudado que todas as
crianças obtivessem um QI ligeiramente
mais alto que é normal para os grupos
raciais; mas as diferenças raciais entre
eles só tinham diminuído de forma
temporária e não permanentemente. (Nos
modernos trabalhos em psicogenética é
muito comum observar que as influências
ambientais sobre a inteligência que são
fortes na infância acabam por deixar de
ter influencia na adolescência e no
estado adulto.
Sr. Presidente, em 1933,
um debate de intensidade incomum teve
lugar na União de Oxford. Uma moção de
objectivos muito claros foi rejeitada por
aquela Casa. Era "Que esta Casa
lutaria pelo Rei e pela Pátria". O
Sr. Hitler ouviu falar desta rejeição
com evidente agrado, e dentro de seis anos
os oponentes daquela moção estavam a
comer as suas próprias palavras enquanto
lutavam contra o homem com quem os
pacifistas tinham pensado que a paz podia
ser feita.
Da mesma maneira que os
anos 30 ficaram marcados pelo apogeu do
pacifismo britânico, também os anos 90
marcam um novo pico - oxalá o mais alto -
do Politicamente Correcto (PC), o
movimento que é a verdadeira fonte das
exigências que as diferenças de fundo
entre as raças humanas sejam negadas a
todo o custo. Embora o Partido Trabalhista
britânico hoje reconheça a necessidade
do "fast track learning" (que
defende que as crianças sejam educadas
com base nas suas capacidades e não em
confronto com elas), as forças do PC
dizem "Não!". A ideologia PC
favorece o egualitarismo, não a
liberdade--quer para pais quer para as
crianças. A ideologia PC teima em tratar
as crianças de acordo com as suas idades
cronológicas sem respeito pela realidade
psicológica das suas idades mentais.
Entrincheirados nos
média, nas editoras e muitas
universidades, a esquerda liberal PC
completou a sua "longa marcha até
às instituições". O Comunismo caiu
em descrédito mas o PC continua a exigir
um igualitarismo irrealista a todo o
custo. Em irmandade com o denominado
"pós-modernismo" e
"construtivismo" que negam a
existência de realidades como raça, sexo
e diferenças de QI , a proposição dos
PC é a de que, mesmo que essas realidades
existissem, seria indelicado falar
delas--e o pessoal PC tornará a questão
"impolítica", como o meu
próprio caso mostra. Para eles o Racismo
deverá ser desafiado pelo encorajamento
da ignorância - por "ignoracismo".
Estranhamente, os anos que viram crescer o
"anti-racismo", "ignoracismo"
e "afirmative action"
(discriminação positiva) foram um
desastre para o cidadão negro médio. Nos
E.U.A., um jovem negro em cada três está
na prisão em qualquer determinado
momento, cinquenta por cento da
população prisional são negros; e a
percentagem de nascimentos fora do
casamento atingiu níveis nunca vistos.
Ninguém se atreve a dizer que o racismo
diminuiu!
Hoje à noite os olhos
de um novo autoritarismo estão a observar
esta Casa. O PC teve um ano em cheio:
Suprimiu dois livros e deixou os
académicos com medo de discutir qualquer
assunto relacionado com raça. Hoje à
noite, o PC espera que esta Casa se oponha
a esta moção para que possa continuar o
seu despótico, trabalho de
auto-engrandecimento que não serve de
qualquer utilidade quer a negros quer a
brancos. Existem diferenças de fundo, de
inteligência, entre as raças. Não há
nenhuma razão para as temer. Há toda a
razão para as reconhecer nas escolas para
o beneficio de *todos *. Eu urjo esta Casa
para rejeitar a histeria PC, falar a
verdade e apoiar esta moção.
FIM DO DISCURSO PROPOSTO
NOTAS
Subsequentemente, Darcus
Howe não mostrou nenhum sinal de desejar
ter os seus pontos de vista colocados no
Website que indiquei. Exemplos dos seus
" argumentos " são como segue.
(a) Os Brancos têm que compensar a
escravatura. (b) Os títulos
universitários de Nelson Mandela e a
recente atribuição de Prémios Nobel da
Literatura a negros mostram que não pode
haver nenhuma diferença intrínseca de
inteligência entre negros e brancos. O Sr
Howe expressou por duas vezes o desejo de
me assassinar.
As perguntas de
estudantes eram largamente dirigidas a
mim. Isto permitiu-me aprofundar os
argumentos 5, 8 e 9 que tinham sido
omitidos do discurso por causa de
considerações de tempo. A uma alegação
de que os testes de QI não eram fiáveis,
eu expliquei que uma experiência que
consistiu em reaplicar um teste a uma
amostra representativa de soldados
canadianos após um intervalo de 40 anos
apresentou uma correlação entre o teste
e o "re-teste" de 0.78. (11) .A
uma sugestão de que a inteligência é
múltipla, e não unitária, eu referi o
trabalho notável do principal seguidor de
Louis Thurstone (ele próprio o primeiro
psicólogo a argumentar a favor da
existência de múltiplas e independentes
dimensões da capacidade mental), John
Carroll. Numa recente compilação do
trabalho da sua vida o factor
"g" reina supremo. (12) Ao
argumento de Darcus Howe de que os brancos
deveriam continuar a sentir-se
responsáveis pela escravatura africana,
eu mostrei que (a) os primeiros escravos
enviados para as plantações americanas
eram na sua maioria brancos e que isso
não parece ter alimentado a sua ira; (b)
que os negros e árabes eram eles
próprios tão importantes como os brancos
na organização deste comercio; (c) que
brancos puseram fim ao comércio de
escravos apesar das implorações de
países negros para que ele continuasse;
(d) que pelo menos um país negro, a
Mauritânia, ainda tem meio milhão de
escravos (de acordo com a Sociedade
Anti-escravidão britânica, 1991).(13)
Não houve nenhum
discurso final, mas espero que algo do
"Finale" que eu desejaria tenha
sido conseguido durante a fase das
questões.
FINAL de CRB
Sr. Presidente, todos os
homens são iguais em três sentidos
importantes--perante o Deus da Bíblia e o
do Alcorão, perante Darwin (porque somos
todos, igualmente, sobreviventes da
evolução) e perante a lei nas sociedades
Ocidentais. Não desejo de modo nenhum
persuadir esta Casa do contrário.
Porém, tal igualdade no
sentido lato não significa que as pessoas
sejam semelhantes, ou mesmo que sejam
semelhantes em tudo aquilo que realmente
tem importância. Alguns homens, são
fisicamente fracos; enquanto outros são
atléticos. Algumas raparigas não são
dotadas de grande beleza. Algumas pessoas
têm o "ritmo no sangue"
enquanto outros não. O mesmo é verdade
das diferenças entre grupos: Os homens
negros dominam de forma clara no boxe,
basquetebol e atletismo; homens e mulheres
brancos dominam no remo e natação; e nem
negros nem brancos parecem muito
interessados em desafiar os lutadores de
Sumo ou alimentar esperanças no ténis de
mesa.
Naturalmente, todos nós
tentamos ser sensíveis naquilo que
dizemos sobre as diferenças entre as
pessoas. Nenhuma mulher se põe a falar do
esplêndido tamanho do equipamento sexual
de outro homem quando está com o seu
próprio namorado indiferentemente
equipado. Algumas pessoas até conspiram
para ajudar os desfavorecidos a acreditar
que o tamanho do pénis não tem
importância, ou que as raparigas gordas
se divertem mais.
Não obstante, todos
nós evitamos mentiras obvias sempre que
podemos; e especialmente quando nos pedem
um conselho sério sobre as
potencialidades de um amigo. Nunca
aconselhamos pesos-pluma a discutir sobre
namoradas com Mike Tyson. Não
aconselhamos meninas a participar em
alpinismo ou corridas de automóveis. De
forma mais particular poucos formulariam
dispendiosas políticas sociais com base
em mentiras óbvias.
E no entanto esta é a
posição em que se encontra o Ocidente
depois de trinta anos de progressivo
"anti-racismo", "ignoracismo"
e PC. O sistema de ensino foi
"burrificado" para que as
crianças mais brilhantes sejam mantidas
na mediocridade de forma a parecer que
todos os alunos estão a ter sucesso. As
quotas raciais nos E.U.A. discriminam de
forma evidente contra as crianças
asiáticas e judias. O Racismo permanece
igual a si próprio e não diminuiu nem
sequer na opinião dos arquitectos do
"anti-racismo". Perante tantos
disparates, é tempo para voltar a
respeitar os indivíduos, praticar
politicas cegas à cor e contar a verdade.
Por tudo isto é que esta Casa deve
suportar esta moção esta noite.
FIM DE FINAL de CRB
O resultado do Debate,
obtido pelo método da mão no ar, foi que
a moção sofreu uma pesada derrota. (Uma
mão ergueu-se a sinalizar o seu apoio
logo seguida de muitas contra. Ninguém se
lembrou de contar as abstenções, mas
elas foram provavelmente cerca de 35.)
Se a audiência de 98
estava comprada ou não, não se sabe.
Subsequentemente veio a saber-se que o
Debate não tinha sido anunciado na "Varsity"
(o jornal dos estudantes universitários
de Cambridge).
A minha reacção era de
alívio por ter mantido a minha posição
em todas as discussões em que participei
- embora em verdade os meus oponentes
estavam, surpreendentemente, tão mal
informados que tudo se tornou muito
fácil. Por outro lado, é assustador
observar a expansão do
"anti-racismo" emocional e
completamente irracional até mesmo para
uma universidade respeitável como
Cambridge. Sem duvida muitos dos que
estavam na audiência desejavam anunciar
de forma evidente a sua simpatia pelos
negros como "underdogs"
(coitadinhos); mas eu mantenho que tanto
os "underdogs" como os "overdogs"
merecem ser tratados de forma realista e
não com condescendência. Na ausência de
realismo, nós *Todos*
sofremos--notavelmente na arena
educacional, mas também de forma mais
ampla no sentido em que o
"anti-racismo" irá de forma
segura fomentar o racismo puro e duro (de
momento principalmente o racismo negro ,
mas o racismo branco vai regressar com
pontualidade se estes
"anti-racistas" persistirem no
que vêem fazendo).
Talvez o pior de tudo,
foi que o debate revelou de forma marcante
a repugnância de psicólogos e biólogos
em tomar parte em qualquer debate público
sobre raça e QI: Praticamente nenhum
membro do staff de Cambridge apareceu para
o Debate, e nenhum me apoiou ou votou na
moção. Aqui a "Liga Anti-Nazi"
pode se felicitar: não assustou a
faculdade de Gonville & Caius, nem a
polícia de Cambridge nem eu; mas assustou
virtualmente todos os que são pagos pelo
contribuinte britânico para dizer a
verdade sobre psicologia humana.
Eu tentarei lidar com as
críticas e questões genuínas levantadas
por pessoas que mostrem familiaridade com
esta discussão e com as referências
relevantes que estão listadas abaixo nas
Notas Finais. (Todas estas referências
são facilmente acessíveis. Não se
pretende que a lista esteja completa mas
que indique pontos chave de partida para
qualquer um interessado em seguir a actual
controvérsia sobre raça & QI.)
REALISMO RACIAL
Como uma nota final para
este episódio, deixe-me anunciar um
desenvolvimento feliz para os partidários
do Factor g. O problema de terminologia
para a posição assumida por Phil Rushton,
Richard Lynn e eu próprio alcançou uma
solução. Nós acordamos os três em nos
descrever como realistas raciais -
enquanto acentuamos de forma clara que
nós não temos preconceitos raciais e
não propomos qualquer forma de
discriminação racial e como tal não
somos racistas no sentido da utilização
que é dada todos os dias a esse termo
(veja NewsLetters for May, 1996).
NOTAS FINAIS /
REFERÊNCIAS
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Bias in Mental Testing, pp. 42-3, 57-9.
London : Methuen.
(Or see BRAND, C. R.,
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Chapter 1, pp. 38-9. Chichester, UK :
Wiley DePublisher.)
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The Romance of American Psychology:
Political Culture in the Age of Experts.
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Chapter 4, pp. 129-134. Chichester, UK :
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Texto escrito por Chris
Brand e retirado do site
Inteligência e Q.I.: http://www.cpsimoes.net
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